Análise do polimorfismo Mspl do gene CYP1A1m1 (Citocromo P450) em mulheres com endometriose
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2352 |
Resumo: | Endometriose é uma enfermidade que afeta entre 10 e 15% das mulheres em idade reprodutiva. Caracterizada pela presença de tecidos semelhante a do endométrio, idênticos aos da cavidade uterina fora do útero. Apesar de algumas definições especificarem que o tecido ectópico funcional é sensível à ação de hormônios e seus mecanismos etiopatogênicos provavelmente envolvem anomalias imunológicas. O grau do comprometimento da endometriose é baseado no sistema proposto pela American Society for Reproductive Medicine (1985), com base nos achados de laparoscopia. Observa-se nos últimos 10 anos a crescente tendência em se utilizar um conjunto de marcadores para detectar alterações induzidas por xenobióticos. Inúmeros polimorfismos genéticos têm sido citados para o gene CYP1A1. O gene codifica enzimas da fase I envolvidas na desintoxicação no metabolismo de xenobióticos, codifica uma isoenzima que catalisa a oxidação de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) em produtos fenólicos e epóxidos. Mapeado no e localizado no braço longo do cromossomo 15 (15q22-24). O objetivo do estudo foi analisar freqüência o polimorfismo do gene Mspl CYP1A1m1 com a endometriose. Foram analisadas 52 amostras de sangue periférico de mulheres com endometriose comprovadas por laparoscopia (FÉRTILE) com idades 25 a 35 anos mulheres e 42 amostras de mulheres sem endometriose com idades 25 a 57 anos (grupo controle). A análise molecular por meio da técnica da PCR (polymerase chain reaction). Constatou-se uma associação estatisticamente significativa (P= 0, 039) entre a endometriose e o alelo polimórfico m1 nas mulheres com endometriose (32,70%) quando comparadas ao grupo controle 14,29%. Concluiu-se que o polimorfismo m1 correlaciona-se com a endometriose e que os polimorfismos W1/m1 e m1/m1 estão mais freqüentes nas pacientes com infertilidade e com quadro clínico mais severo da endometriose. |