Ensino fundamental: ambientalização curricular nas práticas escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Quintão, Tamires Loures
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71299
Resumo: A pesquisa foi realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, ao nível de mestrado. Nas últimas décadas, a educação ambiental tem sido incorporada nos currículos oficiais no Brasil. O objetivo geral dessa dissertação é verificar como foram elaborados os trabalhos acadêmicos que utilizaram o termo "ambientalização curricular" em pesquisas desenvolvidas em escolas do ensino fundamental. A construção do estudo parte dos referenciais teóricos da Educação Ambiental, sua contextualização histórica, levantando as principais políticas públicas educacionais sobre o tema e a conceitualização da ambientalização curricular e do currículo básico. O estudo configura-se como um estado da arte, utilizando plataformas de banco de dados como CAPES, EArte, Google Scholar e SCIELO para coletar dados no período de 2002 até 2022. Com a revisão bibliográfica, conduz-se uma análise quantitativa dos resultados, levantando dados como título, estado brasileiro, universidade, ano de publicação, público-alvo, métodos e/ou técnicas para coleta de dados. As pesquisas selecionadas passaram por uma análise qualitativa, adotando-se procedimentos sistemáticos de análise de conteúdo. Sendo possível constatar que o termo ambientalização curricular já estão presentes em trabalhos acadêmicos de ensino fundamental; o público-alvo das pesquisas analisadas foram em sua maioria os professores; as técnicas e métodos para coleta de dados foram variados, não havendo predominância em nenhuma técnica específica. Em relação às publicações foram em sua maioria de universidades públicas, com predominância das publicações nos estados sul e sudeste do Brasil. Considerou-se, após análise das pesquisas, que a educação ambiental desenvolvida nas escolas ainda adota em sua maioria práticas condizentes com a concepção conservadora da Educação Ambiental. Nota-se então que ainda existem muitos desafios nas escolas para efetivar a educação ambiental crítica e reflexiva.