Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santana, Geferson [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11600/41555
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Resumo: |
Esta pesquisa visou investigar a atuação dos intelectuais comunistas no estado da Bahia em finais da década de 1920 a início de 1937. Enveredar por este recorte de pesquisa nos permitiu entender o envolvimento dos sujeitos da investigação com agremiações e correntes literárias como a Academia dos Rebeldes (AR) e o movimento regionalista nordestino. Para tanto, analisamos os romances do escritor Jorge Amado, que tomaram o realismo dos regionalistas como referente para a criação de suas obras, como também o realismo socialista enquanto modelo estético - imposto pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) aos Partidos Comunistas (PCs) e consequentemente a seus escritores e artistas. Na última parte da pesquisa debruçamo-nos sobre a atuação dos comunistas no debate sobre os problemas de classe, raça e as questões étnico-religiosas no Brasil. Para tanto, analisamos o processo de organização do II Congresso Afro-Brasileiro realizado em Salvador em 1937 e seus resultados. Demonstramos que a inserção dos temas em questão estavam em diálogo com as diretrizes do Partido Comunista do Brasil (PCB), que se esforçava por inserir o negro na classe proletária brasileira. Nesse sentido, entendemos que as discussões alimentadas por Jorge Amado, Edison Carneiro e Aydano do Couto Ferraz em jornais, revistas e livros ou mesmo nos anais dos congressos afro-brasileiros estavam a serviço de um aprofundamento das ideias promovidas pelo partido sobre o “negro proletário”. Palavras-ch |