Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rosano, Marcello [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69094
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Resumo: |
O hormônio da paratireoide, denominado paratormônio (PTH), controlador da homeostase do cálcio, é sintetizado e secretado pelas glândulas paratireoides. Podem tornar-se hiperfuncionantes, gerar quantidades excessivas de PTH e determinar o quadro clínico-laboratorial denominado hiperparatireoidismo (HPT). Quando o HPT é consequência de um desequilíbrio metabólico pré-existente, ele é denominado secundário. O hiperparatireoidismo secundário (HPTS) é, desta forma, uma desordem adquirida representada pela hipersecreção das paratireoides em resposta a perturbações da homeostase do cálcio. A doença renal crônica (DRC) é uma condição frequentemente associada ao HPTS. Trata-se de uma desordem heterogênea caracterizada por graus variáveis de estímulo e supressão do PTH, estando associada a hiperplasia das glândulas paratireoides. Objetivo: O objetivo deste estudo é determinar se a paratireoidectomia subtotal com a manutenção de uma paratireoide intacta em seu leito, pode ser uma opção técnica no tratamento cirúrgico de pacientes com hiperparatireoidismo terciário. Método: O presente estudo trata-se de análise de coorte prospectiva histórica de pacientes submetidos a paratireoidectomia subtotal com a manutenção de uma glândula paratireoide intacta em seu leito, por hiperparatireoidismo terciário. Resultado: Selecionados 44 pacientes com idade variando entre 30 e 75 anos, com uma mediana de 49,5 anos para o grupo, divididos igualmente entre homens e mulheres. Tempo de tratamento conservador de 36,75 meses e tempo de hemodiálise 67,33 meses. O tempo de transplante renal foi de 42,64 meses, com valor do PTH no dia do transplante renal de 822,03 pg/mL. No dia da cirurgia o PTH foi de 170,9 pg/mL, atingindo um valor médio de 77,2 após 5 anos. O valor inicial do cálcio iônico foi de 1,47 mmol/L e um valor final de 1,29 mmol/L após 5 anos. Conclusão: A avaliação do presente estudo permite concluir que a paratireoidectomia subtotal com a manutenção de uma glândula paratireoide intacta em seu leito, é uma opção técnica segura e efetiva no tratamento cirúrgico de pacientes com hiperparatireoidismo terciário. |