Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, David Juglierme Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63973
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Resumo: |
Neste estudo, buscamos analisar os sentidos que duas professoras do ensino fundamental I de uma escola municipal em uma cidade do estado de São Paulo atribuem à situação de exclusão-inclusão social-escolar (FIDALGO, 2006; FIDALGO; MAGALHÃES, 2017; FIDALGO, 2018) de alunos migrantes bolivianos em contextos educacionais. O foco desta pesquisa está nas duas professoras e em seu trabalho desenvolvido. Nessa direção, nos apoiamos nos estudos de Vygotsky ([1934] 1993, p. 125) sobre sentidos e significados que são construídos coletivamente no ambiente escolar. Entendemos os sentidos como "a soma de todos os eventos psicológicos que a palavra desperta em nossa consciência" e compreendemos os significados como "apenas uma das zonas do sentido, a mais estável e precisa". Desse modo, ao olhar para os dados do estado de São Paulo, um município, onde há a quarta maior população de migrantes bolivianos matriculados no ensino fundamental Ino Brasil. O que significa 3% dos alunos migrantes bolivianos matriculados no ensino fundamental no estado de São Paulo. Esta pesquisa está embasada na Teoria Histórico-Cultural [social] de Vygotsky ([1924] 1997; [1934] 2009; [1932] 1982-1984), por meio dos conceitos de desenvolvimento e de aprendizagem ancorados pela organização da linguagem, do pensamento e da mediação, assim como os conceitos de sentido e significado, que nos permite olhar e analisar como os envolvidos se veem, analisam seus papéis e os dos outros, assim como seus processos de exclusão-inclusão. Para realizar este estudo, recorremos a Pesquisa Crítica de Colaboração (MAGALHÃES, [1996] 2006a, 2010, 2014, 2017, 2019), como metodologia deste estudo, pois compreendemos os participantes de pesquisa como colaboradores críticos que, ao discutirem as condições de exclusão-inclusão social-escolar de migrantes vivenciada no contexto brasileiro, contribuem para a transformação de seu contexto e para o debate sobre o processo de inclusão dos alunos migrantes bolivianos no Brasil. Duas participantes estão envolvidas nesta pesquisa, uma professora do 3º ano; e uma professora do 4º ano, do ensino fundamental I que atuam com alunos migrantes bolivianos. A partir de entrevistas, gravações de áudio, desenhos e notas de campos, os dados foram produzidos por meio do roteiro de entrevista semiestruturado; notas de campo escritas pelo pesquisador; narrativas escritas; narrativas visuais, ao utilizar desenhos que representem a experiência dos professores que atuam com alunos migrantes bolivianos inseridos no contexto escolar do Brasil; e sessões reflexivas. Os resultados demonstram que ocorreu uma ressignificação no olhar dos participantes por meio do trabalho em colaboração crítica durante o processo. Esta ressignificação reflete-se no exercício da autonomia e do protagonismo em suas próprias histórias. |