Ações de enfermeiros na atenção primária à saúde para detecção precoce do câncer de mama na região sudeste do município de São Paulo
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3067266 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46362 |
Resumo: | Introdução: No Brasil, dados estatísticos apontam o aumento dos casos de câncer de mama, mostrando também que as taxas de mortalidade por esta doença continuam elevadas. É mais frequente em mulheres da região Sudeste e o Estado de São Paulo apresenta a maior estimativa de novos casos. Diante dessa situação, ações para detecção precoce dessa doença são recomendadas pelo Ministério da Saúde, tendo como cenário ideal para sua execução a Atenção Primária à Saúde. Objetivo: Identificar a execução das ações de detecção precoce do câncer de mama, propostas pelo Ministério da Saúde na Atenção Primária à Saúde, desenvolvidas por enfermeiros de Unidades Básicas de Saúde da região Sudeste do município de São Paulo (SP). Método: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com 133 enfermeiros, desenvolvido em 38 Unidades Básicas de Saúde da região Sudeste do município de São Paulo, entre janeiro e março de 2014. Utilizou-se um questionário validado para coleta de dados, os quais foram analisados de forma descritiva e analítica. Resultados: Dos 133 enfermeiros do estudo, 120 (90,2%) investigavam os fatores de risco para o câncer de mama e destes, 60 (50,0%) relataram que o retorno da mulher de alto risco deve ser de 3 a 6 meses. O Exame Clínico das Mamas era realizado por 117 (88,0%) enfermeiros e 60 (45,1%) referiram que não há restrição etária para iniciálo. Quanto à Mamografia, 97 (72,9%) mencionaram que deve ser anual e, 123 (92,5%) orientavam como a usuária deve fazer o Autoexame das Mamas e indicando a sua realização mensalmente. Em relação à reunião educativa sobre o câncer de mama, 88 (66,2%) enfermeiros informaram realizá-la. A análise inferencial mostrou que não houve diferença estatisticamente significativa na participação de enfermeiros em cursos de capacitação e sua vinculação com os diferentes tipos de Unidade Básica de Saúde. Já a participação em cursos de especialização entre os enfermeiros das unidades básicas de saúde da Estratégia Saúde da Família foi significativamente maior (p = 0,03) em comparação ao modelo tradicional, assim como a investigação dos fatores risco, orientação da idade do autoexame das mamas e a realização de reunião educativa (p = <0,001). Conclusão: Os resultados mostraram que a realização das ações para a detecção precoce para o câncer de mama, pelosenfermeiros das unidades básicas de saúde, necessita de adequação para estar em conformidade com as diretrizes propostas pelo Ministério da Saúde. Evidenciou-se, ainda, que a realização dessas ações pelos enfermeiros das unidades básicas de saúde da Estratégia Saúde da Família foi significativamente maior quando comparadas às realizadas por enfermeiros das unidades básicas Tradicional e Mista. |