Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gregorut, Cheyenne Marinho [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/72298
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Resumo: |
O transplante hepático tornou-se a principal alternativa para pacientes com doença hepática em estágio avançado devido a progressão da doença ou complicações relacionadas a ela. No contexto da pandemia da COVID-19, há uma preocupação quanto aos pacientes imunossuprimidos, e os pacientes transplantados também fazem parte deste grupo. Sendo assim, o objetivo principal deste trabalho foi de avaliar os impactos da pandemia da COVID-19 sobre os transplantes hepáticos, discutindo a evolução do quadro clínico, determinando assim os fatores imunológicos relacionados ao prognóstico. Esta pesquisa se trata de um estudo observacional de uma coorte de pacientes transplantados do Programa de Transplante de Fígado da Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo. Os dados aqui apresentados compreendem o período de junho de 2020 a outubro de 2022. Para o desenho do estudo, foi realizado inquérito sorológico utilizando o Anti-SARS-CoV-2 IgA e Anti-SARS-CoV-2 IgG para detecção de anticorpos IgA e IgG. A coleta de dados relativos aos 79 pacientes foi realizada. Destes, pacientes a maioria era do sexo masculino (53%), com idade média de 41.7 ± 22.36 anos. Das comorbidades, 32,9% apresentavam diabetes mellitus e 31,6 % hipertensão arterial sistêmica. Além disso, a principal causa para indicação do transplante de fígado foi a cirrose hepática (44,83%). Quanto a vacinação, 95% dos pacientes tomaram a 1ª dose da vacina, e 90% também realizaram a 2ª dose. Do grupo de 79 pacientes analisados, 22% contraíram a COVID-19 e apenas 5% precisou de hospitalização, sendo que um óbito foi registrado em decorrência do vírus SARS-CoV-2. Portanto, a hospitalização e mortalidade em pacientes transplantados neste estudo foi baixa. Quanto a possibilidade do uso de imunossupressores ter atuado como possível fator de proteção da infecção por COVID-19, são necessários estudos controlados e randomizados que possam afirmar essa hipótese aqui levantada. |