Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Schmid, Luiza Salvador [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63927
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Resumo: |
Introdução: A pandemia da COVID-19 trouxe um prejuízo na qualidade de vida (QV) da população mundial. Um aumento nos níveis de estresse e ansiedade foram reconhecidos em escala global. Os pacientes portadores de Erros Inatos da Imunidade (EII) são doentes portadores de doenças crônicas e constituem um grupo de risco para infecção pelo SARS-CoV-2. Objetivos: Avaliar o estresse durante a pandemia da COVID-19 dos pacientes com EII. Métodos: Estudo unicêntrico, longitudinal e prospectivo realizado com aplicação de questionário online adaptado aos pacientes com EII que fazem acompanhamento no serviço de Imunologia Clínica da EPM-UNIFESP durante dois momentos da pandemia: maio a junho de 2020 e maio a junho de 2021. Os participantes foram convidados a participar por e-mail. A Escala de Percepção de Estresse (PSS-4) indica o estresse percebido pelos participantes e as questões do WHOQOL-bref foram adaptadas para acessar a percepção de QV. Resultados: Cento e um pacientes responderam os questionários. Idade média=30,5 anos e maioria eram mulheres (64%). 53,5% dos pacientes possuem um EII de gravidade moderada. A pontuação média da PSS-4 foi de 8,85 (± 2,23) e de 8,93 (± 2,14) no primeiro e segundo momento, respectivamente, sendo os adolescentes com a maior média de escore (PSS-4 >9). Os resultados significativos com o estresse foram ansiedade (p=0,006), medo de morrer (p=0,004), não medo da vacina (p=0,049) e conhecimento da eficácia da lavagem das mãos (p=0,034). Pacientes>60 anos apresentaram um aumento significativo no estresse percebido (p=0,024). Antes da pandemia, 62,4% apontaram que a QV era boa, ao passo que passou a ser de 29,7% no início da pandemia e 13,9% no início da vacinação (p<0,001), sem associação com o estresse. Conclusões: Pacientes com EII apresentaram altos níveis de estresse durante a pandemia, principalmente adolescentes e idosos. A percepção da QV desses pacientes foi ruim, embora não possamos fazer afirmações sobre essa variável. A triagem com a PSS-4 pode ser útil para identificar pacientes com EII que são mais vulneráveis ao estresse. |