Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nagao, Carolina Linhares [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63556
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Resumo: |
A assistência social foi afirmada, na Constituição Federal de 1988, como um direito social e se constituiu como política nacional em 2004, com a criação do SUAS. A efetivação desse direito, porém, tem sido atravessada pelas características históricas do Brasil, como a acentuada desigualdade social, o racismo estrutural e a cultura do assistencialismo. O presente trabalho é o resultado de uma pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-intervenção, que teve como objetivo compreender quais as reverberações da política de assistência social na vida das usuárias de um CRAS no município de Santos-SP. Foram realizadas entrevistas narrativas com cinco usuárias do CRAS Nova Cintra. A análise foi realizada com base em quatro categorias, elaboradas a partir das narrativas: 1. Território; 2. Mulheres; 3. Raça e 4. Relação com o SUAS. Os resultados apontam para o Programa Bolsa Família e o Cadastro Único como portas de entrada para o reconhecimento e acesso a direitos. Se destaca também a potencialidade da escuta, do acolhimento e dos grupos para o fortalecimento de vínculos no território e o papel do CRAS na articulação da rede de políticas públicas. Fica indicado, ainda, a presença mais ativa no território e o controle social como caminhos a serem fortalecidos e a necessidade de se questionar a persistência de certas práticas de tutela e controle na relação estabelecida pela política com os usuários atendidos. |