Análise do Estresse Oxidativo em indivíduos vegetarianos em comparação aos onívoros: uma revisão sistemática da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bueno, Thiago [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/63102
Resumo: Considerado em tempos remotos como um possível hábito danoso à saúde humana, a dieta vegetariana se firmou ao longo da história como uma importante via de qualidade de vida e saúde em termos de prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis. Inicialmente associada a características essencialmente espirituais nos adeptos dessa prática alimentar, houve expansão do vegetarianismo em indivíduos interessados no caráter ético dessa dieta assim como a constatação dos possíveis efeitos positivos na saúde humana. As doenças crônicas não transmissíveis possuem como base fundamental o processo inflamatório crônico de baixo grau que é correlacionado ao estresse oxidativo. Um dos principais influenciadores do estresse oxidativo é a dieta seguida pelos indivíduos. O objetivo principal dessa revisão sistemática foi avaliar o grau do estresse oxidativo em indivíduos vegetarianos em comparação aos onívoros, assim como potenciais benefícios do vegetarianismo em outros parâmetros antropométricos e metabólicos. Foi realizada revisão sistemática da literatura nas bases de dados Embase, Web of science e Pubmed, na qual após a aplicação da metodologia PICO e eliminação de duplicatas, foram selecionados seis estudos que entraram na análise qualitativa para fundamentação dessa revisão. Após a análise pormenorizada desses artigos, podemos inferir que a dieta vegetariana apresenta benefícios em comparação à dieta onívora em termos de estresse oxidativo, antropométrico e metabólico.