Desempenho no exercício de sprint intervalado de vegetarianos estrito e onívoros praticantes de atividade física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pfeiffer, Astrid lattes
Orientador(a): Silva, Adriano Eduardo Lima da lattes
Banca de defesa: Silva, Adriano Eduardo Lima da lattes, Stein, Angelica Miki lattes, Duarte, Antonio Claudio Goulart lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25497
Resumo: Há uma crença popular de que a falta de certos nutrientes em uma dieta vegana, como um menor consumo de creatina e carnosina, pode prejudicar o desempenho em exercícios de sprint repetidos. Contudo, nenhum estudo testou essa hipótese. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho durante um exercício com intervalo de sprint entre veganos e onívoros fisicamente ativos. As amostras foram pareadas, sendo nove veganos saudáveis (4 homens e 5 mulheres) e nove onívoros saudáveis (4 homens e 5 mulheres), com peso, altura e níveis semelhantes de atividade física diária. Durante dois dias inteiros antecedentes ao teste, os participantes descreveram todas as refeições que realizavam. Na análise dos recordatórios alimentares os veganos tiveram uma porcentagem maior da ingestão de carboidratos, fibras e magnésio do que os onívoros. Por outro lado, os veganos consumiram menos gordura, colesterol, ácido graxo monoinsaturado, ácidos graxos saturados, ácidos graxos trans, cálcio, fósforo, selênio, sódio, zinco, retinol, cobalamina, riboflavina, niacina e calciferol, quando comparado aos onívoros (p< 0,05). Não houve diferença entre veganos e onívoros em relação aos carboidratos (g, g.kg-1 e kcal) e proteínas (g, g. kg-1, kcal e % da ingestão energética total) (p>0,05). Em relação ao teste de sprint, os participantes realizaram quatro sprints de 30 segundos pedalando o mais rápido possível contra uma resistência de 0,075 kg.kg-1 de peso corporal (5 minutos de descanso passivo entre os sprints) em cicloergômetro. A potência pico, a potência média, o índice de fadiga e o tempo para atingir a potência máxima em cada sprint foram registrados. Houve uma maior potência de pico nas séries 1 e 2 em comparação com as séries 3 e 4 (p<0,05), e uma maior potência média na série 1 em comparação com as séries 2, 3 e 4 (p<0,05). No entanto, para todas as séries, não houve diferença significativa entre veganos e onívoros na potência pico e na potência média (p>0,05). O índice de fadiga e o tempo para atingir a potência máxima não foram afetados pela dieta ou pelos sprints (p>0,05). Os resultados do presente estudo indicam não haver diferença entre veganos e onívoros fisicamente ativos em relação ao desempenho durante o exercício de sprints repetidos.