Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Felipe Maia [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69539
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O efeito da acupuntura na motilidade esofágica ainda é elusivo devido à falta de estudos com metodologia adequada. A acupuntura diminui significativamente a pressão de repouso do esfíncter esofágico inferior (EEI) em voluntários saudáveis. Esse achado levou à hipótese de que a acupuntura poderia ser útil em pacientes com acalasia, diminuindo a obstrução funcional determinada pelo não relaxamento do EEI. Este estudo tem como objetivo avaliar o efeito da acupuntura no EEI de pacientes com acalasia. MÉTODO: Estudamos 11 indivíduos (média de idade 51 anos, 55% mulheres) com acalasia sem tratamento prévio que se voluntariaram para participar do estudo. Todos os indivíduos foram submetidos à manometria de alta resolução e acupuntura com estimulação elétrica. O protocolo foi realizado em 3 fases: medidas basais, 20 minutos após estimulação com acupuntura do ponto gastrointestinal (ST36) ou 20 minutos após estimulação com acupuntura de um ponto sham (5 cm medial ao ST36) (crossover). Os pontos ST36 ou sham foram alternados com base na randomização. Os pacientes foram cegados quanto ao ponto. As pressões de repouso (respiração média) e residual (integral da pressão de relaxamento) do EEI e a pressurização das ondas foram registradas. Todos os testes foram revisados por 2 investigadores cegos quanto ao ponto de acupuntura. RESULTADOS: Cinco (45%) indivíduos foram classificados como Chicago I, 6 (55%) Chicago II e 0 Chicago III. Não houve diferença nas pressões de repouso ou residual do EEI entre as fases do protocolo. Todos os pacientes mantiveram o padrão de aperistalse. Três (27%) pacientes mudaram de classificação de Chicago durante o teste. CONCLUSÃO: A acupuntura não alterou a motilidade esofágica em pacientes com acalasia. |