Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pellegrino, Donata Maria de Souza [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22983
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Resumo: |
Introdução. A escassez nacional de dados epidemiologicos da ulcera por pressao (UP) em pediatria dificulta sua prevencao e controle. Objetivo: Identificar a prevalencia e a incidencia da UP em criancas e adolescentes hospitalizados e o perfil epidemiologico. Metodos: Estudo observacional, descritivo, exploratorio, transversal e de coorte prospectiva para incidencia, realizado nas unidades pediatricas de tres hospitais do municipio de São Paulo. Foram incluidos no estudo 543 pacientes internados com idade ≥ 30 dias e < 18 anos, todos submetidos a inspecao direta da pele e levantamento de dados socio demograficos e clinicos. A prevalencia de UP foi observada em dois momentos, agosto/2011 e novembro/2012. A incidencia cumulativa foi observada durante 3 meses nos pacientes sem UP pre-existente, que apresentaram risco para UP (Escala de Braden Q). Foi utilizada estatistica descritiva e inferencial para analise dos dados obtidos. Resultados. A media de idade dos pacientes com UP foi 5,23 anos (DP = 5,0). A presenca de UP foi associada (p < 0,05) a ausencia de acompanhante, doenca cronica, incontinencia anal, internacao > 30 dias, uso de medicacao vasomotora, anti-hipertensiva, ventilacao mecanica e dieta parenteral/enteral. A UP foi mais prevalente na unidade de terapia intensiva pediatrica e mais incidente na semi-intensiva. A prevalencia de UP media foi de 7,1 % (5,3 % e 8,9 %) e a incidencia cumulativa de 21,8 %. As UPs estavam localizadas com maior frequencia em calcaneos (n = 19), orelhas (n = 17), maleolos (n = 17), vertebras (n = 17), sacro (n = 13) e regiao occipito/temporal (n = 9), sendo 55 % em estagio I. Conclusao. A prevalencia media de UP em criancas e adolescentes foi de 7,1 % e a incidencia cumulativa de 21,8 %. As UPs predominaram em pacientes criticos e doentes cronicos, a maioria no estagio I |