Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Rogenski, Noemi Marisa Brunet |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7138/tde-21012011-090804/
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Resumo: |
As úlceras de pressão (UP) representam um grave problema para os pacientes hospitalizados, especialmente em termos de sofrimento pessoal e econômico, e um desafio não só para os enfermeiros, mas para toda a equipe interdisciplinar. Os objetivos deste estudo foram identificar e analisar os índices de prevalência e incidência de UP, nas unidades de Clínica Médica, Cirúrgica, UTI e Semi Intensiva do Hospital Universitário da USP, bem como, estabelecer as possíveis associações com as características sócio demográficas e clínicas da clientela. Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do HU, procedeu-se à coleta de dados em duas etapas: enquanto os dados da prevalência foram levantados num único dia da semana, os relacionados à incidência, durante três meses consecutivos. Para tanto, o exame físico de todos os pacientes internados e de todos os pacientes em risco para o desenvolvimento de UP, era realizado, respectivamente para os estudos da prevalência e incidência. A avaliação de risco para o desenvolvimento de UP foi feita através da Escala de Braden, tendo como nota de corte o escore inferior ou igual a 16. No estudo da prevalência, dos 102 pacientes avaliados, 19 desenvolveram UP, acarretando índice de 18,63%. Dentre os pacientes que apresentavam UP, houve predomínio do sexo feminino (52,63%), da raça branca (89,47%), de pacientes não fumantes (68,42%), com tempo de internação superior a 10 dias, principalmente por doenças do sistema cardiovascular ou respiratório (por doenças de base ou associadas), além de lesões no estágio I (51,85%) e na região sacra (22,22%). A idade média de 71,53 (DP=15,75) anos e o tempo médio de internação (12,31) dos pacientes com UP mostraram-se significativamente superiores àqueles exibidos pelos pacientes sem UP (p<0,001 e p=0,044, respectivamente). No estudo da incidência, dos 211 pacientes de risco acompanhados, 84 desenvolveram um total de 134 UP, acarretando índice de 39,81%. Os pacientes com UP caracterizaram-se por predomínio do sexo masculino (52,28%), da raça branca (80,95%) e de não fumantes (73,81), e as úlceras predominaram no estágio II (52,98%) e também em região sacra (33,58%), não sendo observadas UP nos estágios III ou IV. A idade média desses pacientes foi de 70,31 anos (DP=16,44), e houve diferença estatisticamente significante entre as idades dos pacientes com e sem UP, mostrando-se novamente superiores para os pacientes com UP. Além disso, a idade apresentou ainda, correlações estatisticamente significativas, positiva com a incidência e negativa com a umidade, ambas de fraca intensidade, sugerindo que as maiores incidências ocorrem entre os pacientes idosos e que estes tendem a apresentar maiores escores na sub escala umidade da escala de Braden. Embora a maioria dos pacientes com UP (50 ou 59,52%) tenha apresentado escore menor ou igual a 16, ou seja, risco para desenvolvimento de UP, os índices de prevalência e incidência encontrados neste estudo, quando comparados aos estudos internacionais, mostram-se elevados. Os resultados indicam não somente a urgente necessidade da implantação de um programa de prevenção e tratamento de UP na instituição, como contribuem, metodologicamente, para que outros serviços possam estabelecer tal tipo de investigação, para a ampliação do conhecimento acerca desse problema no país. |