A CONCEPÇÃO DE AUTONOMIA DE MARTHA NUSSBAUM FRENTE ÀS OBJEÇÕES FEMINISTAS AO LIBERALISMO POLÍTICO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lamas, Thaís
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9533116
https://hdl.handle.net/11600/63729
Resumo: O objetivo desta dissertação consiste em analisar a concepção de autonomia da autora feminista liberal igualitária, Martha Nussbaum, pois vê-se como essencial o debate em torno desta visão liberal, dado que muitas das reivindicações feministas carregam pressupostos liberais políticos, como a expressão “o corpo é meu”. E a partir da obra da Nussbaum, tentar responder duas das principais objeções levantadas ao liberalismo político, mais especificamente, ao feminismo liberal, por outras teóricas feministas contemporâneas, e são estas as objeções: o essencialismo implícito na relação entre natureza e cultura; o egoísmo psicológico e o solipsismo político que está inserido no conceito de individualismo, e pergunta-se se Nussbaum consegue responder a essas questões, sem que caia nestes pontos criticados por Anne Phillips e Mackinnon. Com base na concepção de autonomia defendida por Nussbaum, procura-se analisar a contribuição que o liberalismo político igualitário oferece para a teoria política feminista.