A concepção de pessoa na teoria da justiça de Martha C. Nussbaum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Partchel, Jaison Matias
Orientador(a): Silveira, Denis Coitinho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9869
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo fazer uma análise da concepção de pessoa encontrada na teoria da justiça de Martha C. Nussbaum, bem como determinar se o realismo moral presente nesta teoria pode ser compatível com uma constatação do elemento trágico da concepção de pessoa. Para tal, os métodos utilizados foram a análise conceitual com base em pesquisa bibliográfica de fontes teóricas primárias, como a própria Nussbaum, John Rawls e Amartya Sen, e secundárias, como comentadores relevantes para o tema. O problema de pesquisa foi delimitado como segue: É possível conciliar o realismo moral de Nussbaum com uma teoria da justiça que não incorra em uma concepção abrangente do bem? Em outras palavras, é possível evitar um tipo de perfeccionismo paternalista na abordagem das capabilidades, considerando sua noção de direitos pré-políticos? Seguindo este escopo, esta dissertação extraiu resultados que identificaram uma visão ecumênica de pessoa na teoria da justiça de Nussbaum, bem como confirmou a hipótese levantada a respeito da dimensão trágica da pessoa, concluindo que a noção de pessoa é uma noção mista, contextual, social, e atravessada por um elemento trágico e de condição animal do ponto de vista da normatividade política.