A estética de Schiller: o problema da ação recíproca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Maximiano, Lucas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/65166
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo iluminar uma dimensão do estado estético em Friedrich Schiller por meio do exame da noção de ação-recíproca; precisamente, busca-se investigar de que modo essa noção opera como um fio condutor que atravessa boa parte do seu pensamento filosófico. Para tal empreendimento, a dissertação articula quatro momentos do pensamento schilleriano. A primeira parte apresenta a tradução e análise das Cartas filosóficas, de 1786, na qual surge um esboço da noção de ação-recíproca, no formato de uma filosofia do amor, figurada, como metáfora, na lei da gravidade. Na segunda parte, tal noção é examinada n’A educação estética do homem, de 1795, em duas etapas: primeiro, quando o termo opera na articulação entre o bárbaro e o selvagem, no contexto histórico da Revolução Francesa, como análise social e política; segundo, quando a noção é empregada, por meio do método transcendental, na apresentação da teoria dos impulsos. Na terceira parte, no diálogo entre Fichte e Schiller, sublinha-se a dimensão prática da ação-recíproca em analogia à categoria de comunidade, n’O destino do Erudito, de 1794. Por fim, na última parte examina-se como a ação-recíproca pode ajudar na formulação da diferença filosófica entre Schiller e Fichte, na disputa das Horas, em Sobre o espírito e a letra na filosofia, de 1794.