Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Monique Vércia Rocha [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69034
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Resumo: |
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de risco para doença cardiovascular, que constitui a principal causa de óbito na população em hemodiálise (HD). A membrana de médio cut-off (MCO) aumenta a depuração de moléculas médias, o que pode interferir no controle da pressão arterial (PA). Este estudo compara o efeito da hemodiálise com as membranas MCO e altofluxo na PA através da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Métodos: Trata-se de uma análise secundária preestabelecida de um ensaio clínico randomizado, aberto, cruzado, com 28 semanas de acompanhamento. Os pacientes selecionados foram randomizados para o uso de membranas de MCO ou de altofluxo, por 12 semanas. Após o primeiro período de tratamento, os pacientes permaneceram 4 semanas em washout e, em seguida, mudaram para 12 semanas de tratamento com a outra membrana. A MAPA foi iniciada previamente à sessão de HD e encerrada após um período mínimo de 24 horas, nas semanas 1, 12, 16 e 28. Resultados: A amostra foi composta por 32 pacientes predominantemente do sexo masculino (59%), a média de idade foi de 52,7 anos e 40% dos pacientes tinham DRC de etiologia indeterminada. O tempo médio em diálise foi de 8 anos e mais de 70% dos pacientes tinham hipertensão. Em relação ao controle pressórico nas 24 horas, observou-se que a PA diastólica matinal apresentou um aumento no grupo alto-fluxo, comparada a uma estabilidade no grupo MCO (efeito de interação, p=0,039). Nos modelos ANOVA ajustados, não se observou diferença significativa nos níveis de PA matinal entre os grupos. Considerando-se apenas o período da sessão de HD, pacientes do grupo MCO, comparativamente àqueles do grupo altofluxo, apresentaram uma maior estabilidade da PA durante a diálise, caracterizado por uma menor variação da PAS pré-pós HD e da PAS mínima (efeito de tratamento, p=0,039 e p=0,023, respectivamente). Conclusão: A membrana MCO parece ter um efeito benéfico na PA matinal e favorece maior estabilidade da PA durante as sessões de HD. |