A escrita de si e a memória na literatura nicaraguense: El país bajo mi piel: memorias de amor y guerra, de Gioconda Belli

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Silvia Amancio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10811431
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58384
Resumo: Esta pesquisa visa analisar como se constrói a identidade narrativa do sujeito em primeira pessoa no livro El país bajo mi piel: memorias de amor y guerra (2001), da autora nicaraguense Gioconda Belli, considerando tensões discursivas na elaboração da autoimagem envolvendo dualidades como público e privado, o corpo feminino e a revolução e a relação do Eu e o Outro. Valendo-se das memórias do processo revolucionário nicaraguense, esse sujeito se vai desenvolvendo discursivamente de modo a tornar-se uma espécie de ficcionalização de si, ou seja, uma autoficção de sua imagem mediada pelo uso da linguagem. Para alcançar esse objetivo, este trabalho vale-se das reflexões sobre identidade narrativa, de Paul Ricoeur (1991, 2010), da construção do sujeito pela e na linguagem, de Emile Benveniste (1989, 1991), e de considerações sobre autoficção a partir de Serge Doubrovsky (1971).