A tradução no concreto: a linguagem poética de e.e. Cummings por Augusto de Campos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida, Ricardo Peres de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/63850
Resumo: A análise de traduções de poesia é uma forma de estudo e de crítica metalinguística, e por meio dela pode-se refletir sobre aspectos fundamentais da linguagem poética tanto na língua de partida quanto na língua de chegada (CAMPOS, 2013). No caso da poesia concreta, em que elementos estruturais dos poemas ganham notório destaque, torna-se necessário realizar um estudo aprofundado das relações estabelecidas entre os termos, perceber suas nuances e os efeitos poéticos que cada escolha lexical, sintática e estrutural produz. Ao analisar o processo de tradução em si, torna-se visível o elo linguístico que se estabelece entre os dois textos – o original e sua tradução – que, embora em línguas distintas, mantêm uma ligação artística entre si. Nesta pesquisa, propõe-se analisar a tradução de Augusto de Campos dos poemas birds(, & sun &, one, insu nli gh t, r-p-o-p-h-e-s-s-a-g-r e twi- is -Light bird, compostos pelo poeta norte-americano e.e. cummings, com o objetivo de colocar em evidência os elementos poéticos que o processo tradutório revela, bem como sua complexidade e produção de efeitos. Para tanto, utilizar-se-á como aporte teórico textos que foram fundamentais para a tradução e crítica da poesia concreta no Brasil, sobretudo os de Haroldo e Augusto de Campos.