Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Leite, Thiago [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67403
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Resumo: |
Esta pesquisa almeja apresentar, explorar e desenvolver elementos axiológicos presentes na filosofia de Henri Bergson. Uma investigação sobre a questão do valor, da valoração e da valorização implica uma complexificação no cerne da sua filosofia, uma vez que Bergson só tratou desse assunto especificamente no registro moral, em seu último livro. Problemas de ordem axiológica, porém, estão presentes desde o trabalho inaugural sobre os dados imediatos da consciência, instaurando, junto à conexão ontológico-metodológica, a exigência de se tomar partido em favor do tempo e, logo, sugerindo uma reconceituação da própria axiologia. Tomamos a duração por suas múltiplas exigências axiológicas, que não são exclusivamente morais. Como fato imediato e irredutível, assim orientando o método intuitivo e fazendo-se sentir na experiência, a duração faz passar a força axiológica que divide o nosso estudo em duas partes: método filosófico e experiência real são os dois campos onde buscaremos os diferentes níveis do problema do valor. Ou seja, trata-se de liberar a força axológica da distinção de natureza, bem como o elemento de orientação axiológica na atualização da memória, constituindo, de um lado um ponto de vista de avaliação e, de outro, um ponto de partida para a ação. Confirmamos que a duração é anterior a todo valor atribuído por um sujeito, mas descobrimos que ela mesma é um processo de enriquecimento sem sujeito a que chamaremos de valorização indefinida. Assim considerado, nosso estudo levou-nos a uma abordagem do último livro de Bergson que, mobilizando a imagem de lastro e o horizonte de uma atividade criadora no mundo humano (o místico), aponta para uma leitura abrangente das forças axiológicas que tomam parte na experiência do pensamento e da vida. |