Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Leite, Anne Karollyne Soares Silva [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63876
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Resumo: |
Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) está associado ao risco aumentado de morbidade e mortalidade em pacientes hospitalizados. A profilaxia farmacológica e/ou mecânica é capaz de prevenir eventos de tromboembolismo. No entanto, a profilaxia para TEV, na prática clínica atual, ainda é um desafio, pois alguns observam pacientes com alto risco para TEV sem profilaxia ou com a profilaxia inadequada, como a escolha inadequada de anticoagulante, dose, frequência e/ou tempo. Nesse cenário, farmacêuticos clínicos podem ser essenciais para melhorar a profilaxia de TEV, contribuindo para maior adesão ao protocolo, promovendo o uso racional de anticoagulante, auxiliando o prescritor na escolha da profilaxia adequada, com base no protocolo da instituição e nas particularidades clínicas do paciente. Objetivo: Avaliar a contribuição do farmacêutico clínico na adesão ao protocolo de profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes clínicos e cirúrgicos hospitalizados. Métodos: Estudo transversal e observacional em um hospital privado de médio porte do estado de São Paulo, realizado no período de janeiro a junho de 2017, no qual foi avaliada a taxa de adesão ao protocolo de TEV intra-hospitalar dos pacientes clínicos e cirúrgicos classificados como alto e moderado riscos para desenvolvimento de TEV, comparada à taxa de adequação com e sem a contribuição do farmacêutico clínico dentro do mesmo período, através da intervenção farmacêutica de indicação, contraindicação e ajustes de dose, frequência e tempo. Resultados: Foram incluídos 3.096 pacientes, sendo 441 classificados como perfil clínico e 2.655 como perfil cirúrgico. Após a contribuição do serviço de farmácia clínica (262 contatos com o médico prescritor para ajuste da prescrição), houve a melhora no índice de adesão ao protocolo de profilaxia de TEV de 32%, em pacientes clínicos, com incremento de 21,7% (p<0,001), e de 5%, em pacientes cirúrgicos, com incremento de 40,0% (p<0,001). Conclusão: A atuação do farmacêutico clínico pode contribuir para maiores índices de adesão ao protocolo de TEV intra-hospitalar. |