Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
La Terza, Tassiana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154909
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Resumo: |
Introdução: O Tromboembolismo Venoso (TEV) inclui a trombose venosa profunda (TVP) e a tromboembolia pulmonar (TEP), que são doenças com causa de óbito hospitalar evitável mais comum, principalmente em pacientes críticos sejam eles cirúrgicos ou clínicos. Objetivo: Analisar o nível de profilaxia de TEV em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por afecções clínicas e cirúrgicas. Verificar fatores clínicos associados ao desenvolvimento de TEV na UTI e diminuir a escassez de estudos na literatura que avaliem as práticas de profilaxia de TEV em UTI no Brasil. Métodos: estudo transversal observacional de caráter descritivo realizado através de análise de prontuários eletrônicos. Participaram pacientes internados na UTI durante o período de março de 2016 a março de 2017 e tiveram seus riscos de tromboembolismo venoso estratificado segundo a 9ª Diretriz para Profilaxia do TEV do American College of Chest Physicians (ACCP). A adequação da tromboprofilaxia foi determinada de acordo com a concordância entre a conduta instituída e a conduta preconizada nas diretrizes. Resultados: Dos 182 pacientes analisados, 60% foram do sexo feminino. A idade média foi de 61,8 ± 18,0 anos, sendo 77% dos pacientes com idade maior que 50 anos. A idade média dos pacientes cirúrgicos foi significativamente maior em relação aos clínicos e dos pacientes do estudo (p=0,046), assim como tempo de internação hospitalar (p= 0,005) e na UTI (p= 0,010) também foi significativamente maior nos cirúrgicos. A profilaxia farmacológica foi adequada para 68% dos pacientes. Os pacientes cirúrgicos receberam profilaxia farmacológica com maior frequência em relação aos clínicos (76% vs 60%). Em relação à profilaxia geral, os pacientes cirúrgicos receberam menor taxa de profilaxia adequada em relação aos clínicos (15% vs 64%). Apesar disso, a taxa de sangramento decorrente de profilaxia farmacológica foi maior entre os pacientes clínicos em relação aos cirúrgicos (9% vs 3%). Entretanto, os episódios de sangramento foram considerados como menores e não houve nenhum óbito associado ao evento adverso. Conclusão: O uso de anticoagulantes para fins profiláticos e/ou terapêuticos é o fator significante para tempo de internação em UTI. A profilaxia farmacológica do estudo é de 68%, com taxa maior entre os pacientes cirúrgicos em relação aos clínicos (76% vs 60%); O nível de profilaxia farmacológica do estudo mostra a taxa acima da média nacional de 51%, mas ainda aquém do ideal de 100%. A conscientização dos profissionais de saúde, sobretudo de UTI deve ser reforçada para melhor identificação dos pacientes de risco para TEV. |