Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
MIRANDA, Dayse Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFMG
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190444
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Resumo: |
A pesquisa tem por objeto de estudo a Política de Inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, por meio da análise da atuação do profissional Intérprete de Sinais, contratado pelas escolas para solucionar os problemas de comunicação enfrentados pelos alunos surdos no seu processo de inserção nas escolas regulares da Educação Básica. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa, orientada pela perspectiva da etnografia interacional que considerou a sala de aula inclusiva como uma cultura particularmente construída mediante as diferentes formas de interações estabelecidas entre os alunos surdos, alunos ouvintes, professor e intérprete. Os dados analisados foram coletados durante o ano de 2009, na Escola Municipal Paulo Mendes Campos, de Ensino Médio, em Belo Horizonte, com a finalidade de investigar como ocorrem os processos de comunicação numa sala de aula bilíngue e que tipo de mediações são criadas pelo intérprete para favorecer a aprendizagem dos alunos surdos. O estudo mostrou, em primeiro lugar, que política de inclusão de alunos surdos ainda está muito distante de atingir plenamente seus objetivos de favorecer as mesmas oportunidades de aprendizagem para esses alunos que as ofertadas para os ouvintes. Além disso, o estudo também possibilitou, ao se analisar os tipos de mediações criadas pelo intérprete em sala de aula, concuir que a atuação desse profissional é complexa, trabalhosa e que apresenta limitações e possibilidades que devem ser consideradas pelos gestores da educação pública. |