Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Thalita Chagas Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186877
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Resumo: |
Para que a inclusão educacional das pessoas surdas se efetive é imprescindível oferecer acessibilidade linguística, pois os surdos são pessoas que utilizam a língua de sinais para se comunicar. Esta acessibilidade pressupõe a presença de um intérprete de língua de sinais (ILS) que irá mediar a relação ensino-aprendizagem através da transmissão dos conteúdos da língua portuguesa para a língua de sinais e vice-versa. Este trabalho tem como objetivo analisar os desafios e possibilidades do trabalho do intérprete de língua de sinais inserido em escolas estaduais de Salvador com estudantes surdos, bem como verificar como é realizada a inserção profissional dos intérpretes de língua brasileira de sinais nos ambientes educacionais; identificar a inserção dos intérpretes de língua brasileira de sinais caracterizando o ambiente, as condições de trabalho e os papeis desenvolvidos; detectar as dificuldades vivenciadas pelos ILS em uma escola pública, estadual e; levantar novas possibilidades de atuação dos ILS educacional. Para tanto foi utilizada metodologia de abordagem qualitativa, através do estudo de caso, e a análise de conteúdo para verificação dos dados colhidos. Tais dados foram obtidos através de entrevistas com uma professora e quatro intérpretes atuantes em uma escola estadual da cidade de Salvador. Para apresentar os resultados foram criadas três categorias de análise, são elas: 1 – O ILS: um novo personagem no cenário escolar; 2 – Dificuldades ou desafios?; e 3 – O Intérprete de língua de sinais compondo o quadro de profissionais no ambiente escolar. Os resultados indicam que os profissionais foram inseridos nas escolas inicialmente através de vínculos de amizade, sendo que o estabelecimento do trabalho foi realizado por uma professora atuante na sala de recursos multifuncional da escola, que as condições para o trabalho para o bom desempenho dos intérpretes na instituição são mais desfavoráveis que favoráveis, que os ILS desempenham diversos papeis desde a interpretação até a mediação de conflitos que envolvem os estudantes surdos e que mesmo em meio às dificuldades tais profissionais encontram possibilidades que contribuem para melhor desenvolverem seus trabalhos. |