Análise da tradução de primeiras estórias de Guimarães Rosa: o efeito estético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cancela Junior, Joaquim Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216671
Resumo: Esta tese analisa a tradução de Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa, para a língua inglesa e tem como foco principal o efeito estético de seu projeto literário. Após breve panorama sobre a obra do autor, bem como acerca dos Estudos da Tradução, a base teórica do trabalho é construída a partir de CAMPOS (1963), que explica sobre a transformação de informação estética em semântica, sobre o conceito de máquina da tradução, de transcriação e das consequências das escolhas dos tradutores e em LLOYD (2014) e o conceito de multidimensionalidade, que ratifica a importância da análise de elementos culturais na tradução. A análise da obra será feita a partir da comparação de trechos do livro em língua portuguesa e de traduções de três autores em língua inglesa: The Third Bank of the River and Other Stories, produzida em 1968 por Barbara Shelby, a única que traduz toda a coletânea; The Jaguar, feita por David Treece em 2001, que contém seis narrativas de Primeiras Estórias e ainda outras três do livro Estas Estórias, também de Guimarães Rosa, lançado postumamente; e ainda a primeira tradução produzida a partir de Primeiras Estórias pelas mãos de William Grossman em 1967 para uma coletânea de autores brasileiros intitulada Modern Brazilian Short Stories. A análise é feita considerando a postura dos tradutores quando expostos aos fenômenos textuais mais representativos do projeto estético rosiano, tais como o uso de neologismos, dinamizações, oralidade e outros experimentalismos linguísticos.</br>