A formação inicial em serviço do professor/da professora de matemática: encontros e desencontros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Souza, Ilvanete dos Santos de lattes
Orientador(a): Lima, Maria Batista lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Sergipe
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ufs.br/handle/riufs/5165
Resumo: A formação do/a professor/a se constitui em múltiplos espaços de interações, primordiais na constituição da identidade docente. A formação de professores/as em serviço não pode ser vista como uma habilitação pontual e emergencial, mesmo nas áreas das ciências exatas como a Matemática em que o processo de ensino e aprendizagem requer o entendimento de conceitos cruciais, mas também de uma postura didático-pedagógica humana. Mediante esse contexto este trabalho nasceu da seguinte inquietação: Quais são as percepções dos/das professores alunos/professoras alunas do curso de Licenciatura em Matemática do PARFOR/UNEB, polo Cristópolis-BA sobre avanços, limites e efeitos do programa em sua formação e atuação teórico- prática em relação a disciplina Matemática na Educação Básica? E teve como objetivo investigar a formação em serviço do PARFOR/UNEB, polo Cristópolis-BA, a partir da percepção dos/das professores-alunos/professoras-alunas que atuam na disciplina Matemática na Educação Básica. Os principais aportes teóricos utilizados foram: Arroyo, Gatti, Salandim, Tardif e Valente, além dos documentos oficiais como: Lei nº 10.172, de 09 janeiro de 2001; Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007 e Decreto Nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, dentre outras referências. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso, uma vez que o polo de Cristópolis-BA possui apenas uma turma de Licenciandos/as em Matemática composta por 28 professores alunos/professoras alunas dos quais 23 participaram de pelo menos uma etapa da pesquisa. Para levantamento e organização das informações fez-se uso dos seguintes instrumentos: questionário exploratório para professores alunos/professoras alunas (18 participantes), análise de documentos (Projeto Político Pedagógico e Matriz curricular do curso), entrevista (articulador do polo) e uma seção para cada um dos grupos focais A (10 professores alunos/professoras alunas) e B (7 professores alunos/professoras alunas). Para análise dos dados optou-se pela Análise do Conteúdo. Entre as considerações se destacam: a identidade do/a professor/a com sua área de formação, a necessidade de se repensar a formação em serviço quanto à organização do tempo condicionado à prática docente e as múltiplas jornadas assumidas por esses profissionais. Também se destacam no estudo as dificuldades dos formadores/as em atrelar a teoria à prática e certo distanciamento quanto às várias experiências vivenciadas por esse grupo de professores alunos/professoras alunas, que tem como principal objetivo de sua formação contribuir com sua prática de sala de aula.