A política de formação inicial de professores em exercício na Bahia (2007-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sousa, Itamar Silva de lattes
Orientador(a): Peixoto, Elza Margarida de Mendonça lattes
Banca de defesa: Mororó, Leila Pio lattes, Silva, Antonia Almeida lattes, Peixoto, Elza Margarida de Mendonça lattes, Pereira, Maria de Fátima Rodrigues lattes, Barão, Gilcilene de Oliveira Damasceno lattes, Pereira, Rodrigo da Silva, Gomes, Manoel dos Santos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36293
Resumo: Esta tese apresenta os resultados de pesquisa cujo objetivo geral foi examinar a política de formação inicial de professores em exercício, assumidas e implementadas pelos governos da Bahia, no período de 2007-2018 e suas múltiplas determinações. A pergunta que mobilizou esta pesquisa foi: Qual a política de formação docente traçada pelos governos do estado da Bahia, no período entre 2007-2018, tendo em vista enfrentar o problema do grande número de professores não licenciados, e, quais as múltiplas determinações que orientaram as escolhas assumidas? Para alcançar o objetivo proposto realizou-se os seguintes procedimentos metodo-lógicos: análise documental, com destaques para as seguintes fontes: Decreto Presidencial nº 6.755/2009; Portaria nº 883/2009; Portaria Normativa nº 9/2009; Atas das reuniões do Fórum Estadual Permanente de apoio a Formação Docente da Bahia ocorridas entre 2010 a 2016; Relatórios de gestão do Instituto Anísio Teixeira (IAT) 2012, 2013; Plano Estratégico da Ba-hia (2008), dentre outras fontes. Empreendeu-se ainda entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários para seis participantes. Os principais resultados da pesquisa consubstanciaram a defesa da seguinte tese: A Política de Formação de Professores implementada pelos gover-nos da Bahia no período (2007-2018), articulada com o Decreto Federal nº 6.755/2009, confi-gurou-se em uma estratégia de massificação e titulação docente, marcada pela forte tendência de busca pela elevação dos índices educacionais, que ao não garantir as condições adequadas de formação e permanência dos professores-cursistas nas instituições de ensino superior, pro-duziu uma formação em condições precarizadas, revelando, desta forma, um alinhamento com a concepção neoliberal de educação e formação recomendada pelas Organizações Multilaterais que, desde os anos 1990, pressionam os países da América Latina e o Brasil para realizarem, em larga escala, uma formação docente “adaptativa e inofensiva” ao sistema do capital. O programa principal de formação inicial em exercício utilizado foi o PARFOR presencial e à distância. Destacou-se duas determinações principais para o modo de ser da política: a política de conciliação de classes dos governos de Frente Popular do Partido dos Trabalhadores (PT) e as diretrizes das Organizações Multilaterais.