Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gisele Guimarães de Oliveira
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Orientador(a): |
Henrique Eduardo Bezerra da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Roraima
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Recursos Naturais - PRONAT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Link de acesso: |
http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=248
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Resumo: |
A Amazônia apresenta cerca de 99,6% de sua flora quimicamente desconhecida e estima-se que apenas 10% do total das plantas do globo terrestre foram pesquisadas em seus constituintes químicos. A família Burseraceae pertence a ordem Sapindales, é constituída de 21 gêneros e mais de 600 espécies. A pesquisa objetivou investigar a composição química e a atividade antimicrobiana do óleo essencial da casca do caule de Trattinnickia burserifolia no período seco e chuvoso em um garimpo extinto de Roraima chamado de Tepequém. As exsicatas foram identificadas e depositadas no Herbário da Universidade Federal de Roraima sob o número de tombamento. O óleo essencial foi obtido através da hidrodestilação em aparelho clevenger. Foi calculado o rendimento do óleo essencial (p/v). Foi utilizado um sistema CG/EM com o hélio (He) como gás de arraste. Utilizou-se o padrão de hidrocarbonetos C9-C22, sendo calculado o índice Kovats e percentagens dos constituintes. Foram identificados 23 constituintes no período seco e 47 no período chuvoso. Entre os constituintes identificados, destacaram-se o α-pineno, o δ-3-careno e o limoneno para ambos períodos com percentuais distintos. Foi realizada também a verificação do potencial antioxidante através da captura do radical livre DPPH (2,2-diphenyl-1-picrilhydrazyl). O resultado obtido tanto no período seco quanto no chuvoso foi inferior a 14% de atividade antioxidante, caracterizando o óleo essencial de T. burserifolia sem atividade antioxidante. Realizou-se o teste de toxicidade utilizando o microcrustáceo Artemia salina, os resultados de ambos os períodos foram considerados altamente tóxicos: período seco (DL50 = 86,072 μg/mL); chuvoso (DL50 = 45,286 μg/mL). Nos testes antimicrobianos, foram utilizadas cepas padrões (ATCC; INCQS) e um fungo do gênero Penicillium sp. proveniente de contaminação. O óleo essencial de T. burserifolia apresentou atividade antimicrobiana no período seco somente para dois micro-organismos (Penicillium sp., Proteus miriabilis) enquanto que no período chuvoso todos os micro-organismos testados tiveram seu crescimento inibido (Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli, Proteus miriabilis, Candida albicans e Penicillium sp.). O óleo essencial de T. burserifolia possui atividade antimicrobiana eficaz para aplicação do óleo essencial nos micro-organismos testados. Os valores médios dos halos de inibição foram analisados estatisticamente pelo teste de Tukey (p< 0,05) apresentando diferenças significativas. Para cada micro-organismo foi determinada a Concentração Inibitória Mínima (MIC). |