Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Marques, Rosemarie Brandim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70701
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Resumo: |
ESTUDO FARMACOLÓGICO DO ÓLEO ESSENCIAL DA RESINA DE Protium heptaphyllum March. (Burseraceae) E SEU PRINCIPAL CONSTITUINTE, O αTERPINEOL. Rosemarie Brandim Marques. Tese submetida à coordenação do ponto focal Universidade Federal do Piauí da Pós-graduação em Biotecnologia de Recursos Naturais/RENORBIO, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutorado em Biotecnologia. α-Terpineol, [2-(4-Metil-1-ciclohex-3-enil)propan-2-ol)], constituinte majoritário do óleo essencial da resina de Protium heptaphyllum March. (OEP) (Burseraceae), popularmente conhecida como almécega, foi avaliado em modelos experimentais de nocicepção (formalina, capsaicina, contorções abdominais e glutamato), lesões gástricas (indução por etanol absoluto e acidificado, ibuprofeno e ligadura de piloro) e esvaziamento gástrico de líquidos. Nas doses 25 e 50 mg/kg, α-terpineol reduziu o tempo de lambida da pata do animal na segunda fase do teste de formalina. No modelo da capsaicina, α-terpineol reduziu o tempo de lambida da pata na dose de 50 mg/kg. Não houve redução do tempo de lambida da pata no modelo do glutamato em nenhuma das dose testadas. No teste das contorções abdominais, α-terpineol reduziu o número de contorções induzidas por ácido acético (0,75%, i.p.), nas doses de 12,5 a 50 mg/kg. Os possíveis mecanismos de ação do α-terpineol foram analisados em modelo das contorções abdominais, na dose de 12,5 mg/kg. Em animais pré-tratados com os antagonistas pindolol (1 mg/kg, i.p.), ioimbina (0,15 mg/kg, s.c.) e atropina (0,1 mg/kg, s.c.), o efeito antinociceptivo do αterpineol foi inibido de forma significativa. O α-terpineol na dose de 12,5 e 25 mg/kg reduziu as lesões gástricas nos modelos do etanol absoluto e ibuprofeno (400 mg/kg). Nas doses de 12,5 a 50 mg/kg, houve redução das lesões gástricas no modelo do etanol acidificado. No modelo de ligadura de piloro, α-terpineol (12,5 mg/kg) aumentou o volume secretado e acidez, ao passo que houve diminuição do pH. Na avaliação dos fatores de 6 proteção da mucosa gástrica, observou-se que o efeito gastroprotetor do α-terpineol foi revertido pelo L-NAME (70 mg/kg, inibidor da síntese de NO) e pela N-etilmaleimida (10 mg/kg, inibidor de grupos sulfidrilas). No modelo de esvaziamento gástrico de líquidos, observou-se que o OEP (200 mg/kg) e o α-terpineol (50 mg/kg) aumentaram a retenção gástrica de líquidos. As possíveis vias de ação avaliadas sugerem a participação das vias nitrérgica (L-NAME, 5 mg/kg, i.p.) e colinérgica (atropina, 1 mg/kg, i.p.) no retardo do esvaziamento gástrico provocado pelo α-terpineol. Os resultados do presente estudo indicam uma ação do α-terpineol envolvendo as vias serotoninérgica, colinérgica e adrenérgica para a antinocicepção, a nitrérgica e colinérgica para a gastroproteção. Palavras-chave: Protium heptaphyllum, óleo essencial, monoterpenos, α-terpineol, antinocicepção, gastroproteção. |