Crescimento e produção de um plantio de Tectona grandis, submetido a desbaste no município de Iracema RR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Hilton Xavier de Araújo lattes
Orientador(a): Helio Tonini lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Roraima
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - POSAGRO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Link de acesso: http://www.bdtd.ufrr.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=151
Resumo: Os plantios com espécies florestais exóticas vêm crescendo cada dia mais no Brasil, a exemplo disso observam-se plantios de Eucalipto das mais diversas variedades nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. Na Amazônia, a atividade madeireira é muito expressiva, principalmente quando se trata de extração de madeira de floresta natural, mas uma gama de normas e imposições legais tem inibido esta atividade. Uma saída para diminuir a pressão sobre as florestas naturais, é o reflorestamento com espécies que possam substituir as essências florestais nativas, como por exemplo, o Eucalipto o Mogno Africano e a Teca, afim de manter a viabilidade do setor madeireiro e proporcionar aos empreendedores deste setor expectativa de crescimento e maior geração de empregos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do primeiro desbaste sobre o crescimento e a produção de Tectona grandis, (com 11 anos de idade), em espaçamento inicial de 3,0 x 2,0 metros, no município de Iracema estado de Roraima. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro tratamentos e três repetições, a testemunha (sem desbaste), a remoção de 20%, 30% e 40% da área basal em relação à testemunha. Houve diferença significativa ao nível de 5% para diâmetro à altura do peito (DAP), altura total, altura dominante e incremento em diâmetro. O DAP máximo observado foi de 15,67cm, e o tratamento com a remoção de 40% da área basal apresentou as maiores médias para volume total individual com casca e comercial sem casca. A produção máxima em volume foi obtida na testemunha, porém em número maior de indivíduos. Os parâmetros morfométricos deste povoamento foram influenciados pelo desbaste, sendo que apenas o índice de saliência e forma de copa não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. O grau de esbeltez, diâmetro de copa e comprimento de copa aumentaram de acordo com o peso do desbaste, já para altura de inserção de copa ocorreu o inverso, pois as maiores densidades proporcionaram maiores médias. Observou-se na testemunha a altura de inserção de copa máxima de 4,25 m. A manutenção de 60% da área basal em relação à testemunha proporcionou maiores ganhos em DAP, área basal, volume total com casca e volume comercial sem casca, podendo-se concluir que este tratamento foi o mais indicado até o momento.