Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Gilciano Saraiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9244
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Resumo: |
Os objetivos deste estudo foram desenvolver e avaliar modelos de distribuição diamétrica para povoamentos desbastados de eucalipto e de teca (Tectona grandis L. f.). Avaliou-se também a eficiência do método dos ingressos percentuais para determinar a idade técnica do primeiro e do segundo desbaste em plantação de eucalipto e de teca. Os dados de eucalipto foram originários de um experimento sobre desbastes, instalado em povoamentos do híbrido Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, pertencentes à empresa COPENER FLORESTAL, na região nordeste do Estado da Bahia. Os dados de teca são provenientes de uma rede de parcelas permanentes instaladas em povoamentos desbastados, de propriedade da empresa FLORESTECA AGROFLORESTAL Ltda, no Estado do Mato Grosso. A recuperação das distribuições diamétricas foi feita a partir de equações de regressão, lineares e não-lineares, entre os parâmetros da função Weibull em uma idade futura (β2 e γ2) e os parâmetros em uma idade atual (β1 e γ1) e com características do povoamento em uma idade atual e futura. Foi utilizado um sistema único de equações para predizer o crescimento e a produção por classe de diâmetros antes e após o desbaste. A avaliação dos modelos consistiu em analisar as estatísticas das equações que compõem os sistemas, a compatibilidade destes, a identidade entre eles e a avaliação das estimativas de produção em volume. Analisaram-se as idades técnicas de desbaste obtidas pelo método dos ingressos percentuais, as distribuições diamétricas projetadas para idades futuras e o comportamento da distribuição remanescente, após algumas simulações de desbaste, sob o ponto de vista da teoria, da lógica e do realismo biológico. As principais conclusões foram: os modelos propostos são compatíveis e garantem a propriedade de que, quando a idade futura (I2) for igual à idade atual (I1), a distribuição diamétrica na idade futura é igual à distribuição diamétrica na idade atual; a predição dos parâmetros da função Weibull em uma idade futura (β2 e γ2), a partir dos parâmetros em uma idade atual (β1 e γ1) e das características do povoamento em uma idade atual e futura, resultou em estimativas consistentes e precisas; os modelos são biologicamente corretos e consistentes; o método dos ingressos percentuais é adequado para determinar a idade técnica do primeiro e do segundo desbaste em povoamentos de eucalipto e de teca; a estagnação do crescimento é mais rápida após o desbaste; a aplicação do modelo desenvolvido para povoamentos de eucalipto permite simular cenários de desbastes que contemplem ou não as condições observadas no campo; para teca, a aplicação do modelo é restrita, pois as projeções para idades futuras devem ser realizadas somente a partir de simulações de desbastes que contemplem as condições observadas; para que um modelo de distribuição diamétrica, desenvolvido para manejo de povoamentos eqüiâneos desbastados, possa ser aplicado sem restrições, é necessário que o sistema de equações seja ajustado a dados oriundos de parcelas permanentes instaladas especificamente para estudos de desbastes. |