Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Elaine Cristina Ventura
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Orientador(a): |
Souza, Adriana Barreto de
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Banca de defesa: |
Souza, Adriana Barreto de
,
Popinigis, Fabiane
,
Magalhães, Aline Montenegro
,
Oliveira, Anderson José Machado de
,
Abreu, Martha Campos
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10078
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Resumo: |
Dentre tantos debates que marcaram a construção de um discurso sobre a nacionalidade, esta tese reflete sobre o tema, observando dois lugares de produção intelectual: a Revista Brasileira de Folclore e o Museu de Folclore Édison Carneiro quando eles eram usados para expressar a brasilidade. Nossa hipótese é a de que, ao trabalharem na salvaguarda do folclore nacional, os folcloristas envolvidos nesses projetos acabaram por construir um imaginário de nação mestiça, estabelecendo hierarquias entre culturas no momento em que as religiões de matrizes africanas integraram aquele projeto nacional. Para avançarmos nesta investigação, acompanhamos os relatos dos folcloristas associados à Comissão Nacional de Folclore e/ou à Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro para entender como eles se apropriaram do ideal de mestiçagem e incorporaram como domesticada essas religiões na proposta de identidade que defendiam. Além desses relatos, analisamos alguns artigos publicados na Revista Brasileira de Folclore e os catálogos das exposições sobre essas práticas religiosas no Museu de Folclore Édison Carneiro. Através deles foi possível averiguar que o Folclore esteve à frente de um programa de inclusão das religiões de matrizes africanas na brasilidade. Mas, ao hierarquizar culturas e silenciar os conflitos étnicos raciais acabou por marginalizar a identidade negra perante o nacional quando o país legitimou a sua identidade como mestiça |