Suplementação dietética com eletrólitos em equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Martins, Jean Alex lattes
Orientador(a): Almeida, Fernando Queiroz de
Banca de defesa: Almeida, Fernando Queiroz de, Lacerda Neto, José Corrêa de, Araújo, Alexandre Herculano B. de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14862
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar as alterações fisiológicas da suplementação eletrolítica nos equinos, as alterações hidroeletrolíticas no cólon dorsal direito (CDD) e no padrão fermentativo decorrente da suplementação. O ensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema Quadrado Latino 3x3 repetido no tempo, com os tratamentos: Tratamento 1 - Controle (sem suplementação); Tratamento 2 - Dose média (0,25 g de NaCl + 0,125 g de KCl + 0,05 g de CaCl + 0,025 g de MgCl / kg de PV); e Tratamento 3 –Dose alta (0,625 g de NaCl + 0,3125 g de KCl + 0,125 g de CaCl + 0,0625 g de MgCl / kg de PV equivalente a 2,5 vezes a tratamento médio). Os três equinos possuíam cânula permanente no CDD. A suplementação foi fornecida via sonda nasogástrica quatro horas após a alimentação matutina. A dieta basal manteve a relação 70:30 (vol:con) com consumo individual equivalente a 2% do PV. Os animais receberam diariamente 116 mg por kg de PV de sal mineral comercial. A pesquisa foi dividida em dois ensaios: Ensaio I - Balanço Hidroeletrolítico: Foram coletadas amostras de sangue, urina, fezes e digesta durante 12 horas após a suplementação eletrolítica para análises do pH, condutividade elétrica, [Na+], [K+], [Cl- ], [Ca2+], [Mg2+], capacidade tampão, densidade, matéria seca, proteína plasmática e hematócrito no sangue. Foram avaliados o consumo de água, a produção de urina e a produção fecal. Foi realizada análise bromatológica da dieta e análise química das fezes e digesta. Ensaio II - Efeitos da Suplementação Eletrolítica no Potencial Fermentativo In Vitro do Conteúdo do Cólon Dorsal Direito: Foi avaliada a cinética de produção de gás pela técnica semi-automática com inóculo do CDD de equinos coletado 12 horas após a suplementação eletrolítica. A suplementação com eletrólitos aumentou (P<0,05) o consumo de água, a retenção de água e a produção de urina, além de reduzir o percentual de matéria seca na urina, nas fezes e na digesta. As variáveis sanguíneas não apresentaram alterações significativas em função da suplementação. A suplementação influenciou (P<0,05) a excreção do sódio e do cloreto. As características químicas das fezes e digesta não foram influenciadas pela suplementação. A equação de calibração do laboratório EQUILAB, foi V(mL)=- 0,07+3,79x+0,077x2 (R2=0,99), onde cada psi corresponde a 3,80 mL. A suplementação com eletrólitos não influenciou (P<0,05) a produção de gás in vitro com o inóculo coletado 12 horas após a suplementação. Da mesma forma, a suplementação não alterou as variáveis fisiológicas sanguíneas, assim como as características químicas e a concentração eletrolítica da digesta do cólon dorsal direito e das fezes não foram alteradas. As características físico-químicas da urina e a concentração de eletrólitos excretado ao longo do tempo foram significativamente alteradas em função dos tratamentos utilizados.