Biodisponibilidade de fósforo em fosfatos e níveis de fósforo disponível para suínos na fase inicial

• Ano de defesa: 2008
• Autor(a) principal: Viana, Joseane Moutinho
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa; BR; Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul; Mestrado em Zootecnia; UFV
• Palavras-chave em Português: Suíno; Minerais; Nutrição; Swine; Minerals; Nutrition; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA::NUTRICAO E ALIMENTACAO ANIMAL
• Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5579

Objetivou-se com este trabalho, avaliar a biodisponibilidade de fósforo e níveis de fósforo disponível (PD) em rações para suínos na fase inicial. Para tanto, foram realizados dois experimentos. No experimento 1, foram utilizados 140 leitões, 70 machos e 70 fêmeas, com peso inicial de 14,92 ± 0,61 kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos casualizados, com sete tratamentos, cinco repetições e quatro animais por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração basal, sem suplementação de fosfato, e outras seis rações obtidas pela suplementação da ração basal com fosfato bicálcico (FB), fosfato bicálcico com 20% de fósforo (FB20) e o fosfato monoamônio (FMA) com dois níveis de fósforo disponível (0,221 e 0,406% PD) cada. No experimento 2, foram utilizados 100 leitões híbridos comerciais, sendo 50 machos castrados e 50 fêmeas, com peso inicial de 15,03 ± 0,33 kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco tratamentos, cinco repetições e quatro animais por unidade experimental. Os tratamentos consistiram em cinco níveis de PD (0,106; 0,221; 0,310; 0,406 e 0,493%), cujo primeiro nível foi constituído de uma ração basal, sem suplementação de fosfato, e outras quatro obtidas pela suplementação da ração basal com FB. No Experimento 1, conclui-se que o FB20 foi 13,48; 1,35 e 8,59% mais biodisponível para as variáveis ganho de peso diário (GPD), fósforo no osso (PO) e cálcio no osso (CaO). Para o FMA foi 8,65 e 7,28% para as variáveis GPD e CaO, respectivamente. Os resultados obtidos com o FB foram considerados 100% disponível. No experimento 2, observou-se que os níveis de PD influenciaram o consumo de ração diário (CRD), que aumentou de forma linear. O ganho de peso diário (GPD) aumentou e a conversão alimentar (CA) reduziu de forma quadrática em razão dos níveis de PD da ração, até os níveis estimados, respectivamente, de 0,450 e 0,390% de PD. Não houve efeito dos níveis de PD das rações sobre a resistência óssea (RO). Os tratamentos também influenciaram de forma quadrática os teores de cálcio no osso (CaO) e fósforo no osso (PO), que aumentaram, respectivamente, até os níveis estimados de 0,388 e 0,369% de PD. Não houve efeito dos níveis de PD das rações sobre o teor de cinza óssea (CO). Conclui-se que os níveis de PD para suínos dos 15 aos 30 kg são de 0,450 para GPD; 0,390 para CA; 0,388 para CaO e 0,369 para PO.