Narrativas de resistência e a formação de memórias docentes: da Inteireza de letramentos e de movimentos em linguagem decolonial da Licenciatura em Educação do Campo da UFRRJ
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9919 |
Resumo: | A presente tese tem como objetivo principal o de buscar compreender os movimentos presentes nas memórias formativas docentes via linguagem; tendo, ainda, como objetivo específico, o de centralizar o entendimento na possível forma heterogênea de composição de escritos sobre a formação, que evidenciam marcas de identidade, a partir de um grupo de licenciandos da Educação do Campo. Nossa investigação foi realizada junto aos textos discursivos dos Cadernos Reflexivos, instrumentos produzidos pela primeira turma de estudantes do Curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), ao longo de sua formação na Universidade, entre 2010-2013. O levantamento bibliográfico contou com a pesquisa sobre duas categorias fundamentais: memória e linguagem, buscando referencial teórico-metodológico dos principais autores e estudos que também envolvessem identidade e letramento como conceitos-base relacionados aos elementos categóricos em função do objeto e do problema do estudo. Tomando como base as intervenções possíveis das Oficinas de Texto, ministradas por mim e que propiciou a coleta do material, permeadas na materialidade dos Cadernos, partimos do diálogo com a Teoria Semiolinguística para a análise da perspectiva linguageira com que as narratividades se apresentavam e expunham os sujeitos-históricos-de-linguagem produtores de sentido das autobiografias acadêmicas. Utilizando-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho participante, o estudo de caso de uma turma de um Curso em uma Universidade demonstrou marcas de resistência na relação entre práticas instituintes e instituídas pela composição própria e identitária de letramentos de (re)existência. Por meio de categorias próprias, entre memória e linguagem, inclusive na perspectiva dos novos letramentos/letramentos críticos, os resultados apontaram a representação de textos estéticos e próximos de outra (ou nova) possibilidade de letramento acadêmico, com a necessidade de se repensar as práticas de manifestação linguística na educação superior, sobretudo quanto aos letramentos de identificação – que também são de memória – desses sujeitos em formação. Para tanto, propõe, como contribuição principal, uma Teoria da Inteireza, em que os estudantes universitários possam buscar efetiva autoria de escrita e protagonismo de pensamento, por suas experiências e vivências pregressas inclusive. Contribui, por fim, para a urgência de cuidado e de validação desses movimentos em Linguagem diaspórica na perspectiva decolonial. |