Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bessa, Matheus Vidal
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Orientador(a): |
Mendes, Marisa Fernandes
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Banca de defesa: |
Mendes, Marisa Fernandes,
Castelo Branco, Vanessa Naciuk,
Suzart, Luciano Ramos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13458
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Resumo: |
A seringueira é uma árvore proveniente da Bacia Amazônica, conhecida por conta da extração do látex. Esse produto é o principal interesse comercial da planta, sendo os subprodutos da extração do látex, como a madeira e a semente da árvore, desperdiçados na maioria das vezes. No entanto, a semente apresenta um óleo que contém diversas características e substâncias (ácidos linoleico e a-linolênico) que o tornam próprio para uso em indústrias alimentícia, farmacêutica, cosmética e de resinas de tintas. Com isso, diferentes métodos de extração desse óleo da semente da seringueira têm sido utilizados, como Soxhlet, prensagem a frio, maceração, entre outros. Outra técnica, que tem despontado como alternativa é a extração usando CO2 supercrítico. Neste estado, o fluido passa a ter um grande poder de solvatação e capaz de ser seletivo na extração de determinados compostos. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi extrair o óleo da semente da seringueira, utilizando o CO2 como fluido supercrítico, em diferentes condições de temperatura (40 – 80 oC) e pressão (200 – 500 bar), avaliando a composição do extrato, prevendo a solubilidade do mesmo, e realizando a modelagem matemática da cinética do processo. Os experimentos foram conduzidos, adicionando 10 g de semente moída e seca a um extrator, conectado a uma bomba de alta pressão e a um banho termostatizado. Por despressurização, o óleo foi coletado com o uso de uma válvula micrométrica. A partir de um planejamento de experimentos, a condição que forneceu o maior rendimento (1,06%) foi a 500 bar e 60 oC. A partir da análise cromatográfica dos extratos, identificou-se a presença dos ácidos linoleico e linolênico, com a maior seletividade para a extração de cada um sendo, respectivamente, nas condições a 500 bar – 60 ºC e 456 bar – 46 ºC. Além dos ácidos, o esqualeno também foi identificado na grande maioria dos óleos extraídos por fluido supercrítico, sendo a maior seletividade para a extração a 244 bar – 46 ºC. Quanto aos modelos cinéticos, o modelo de Sovová (1994) apresentou o melhor ajuste, representando a curva de extração, com um desvio relativo médio menor que 10%. Para os modelos de solubilidade, apenas o modelo de Gordillo et al. (1999) obteve o mesmo comportamento experimental, com desvio relativo de 1,23%. |