Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Bernardes, Marcos Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-22032013-155959/
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Resumo: |
Objetivando-se estudar o efeito de métodos químicos de indução de copa no desenvolvimento da seringueira, realizou-se experimento em condições de campo, em Casa Branca-SP, aplicando-se reguladores vegetais de crescimento em plantas enxertadas do cultivar RRIM 600 com 20 meses de idade, com 1,70 a 3,00 m de altura e último lançamento foliar maduro. O experimento foi delineado em Blocos ao Acaso com quatro repetições, utilizando-se como tratamentos, a aplicação de hidrazida maléica a 500, 750 e 1. 000 ppm, chlormequat a 1.000, 1.500 e 2.000 ppm, daminozide a 2.000, 3.000 e 4.000 ppm e a testemunha. Durante a realização do experimento efetuaram-se avaliações das seguintes variáveis: perímetro do tronco, espessura de casca, altura da árvore, altura do tronco, comprimento da copa, diâmetro da copa, número e porcentual de árvores ramificadas, número de ramos, concentração de ramos, ângulo de inserção dos ramos, índice de área foliar, coeficiente de absorção de radiação e danos por vento. Estudos de correlação foram feitos para analisar a influência das características da copa sobre o desenvolvimento das árvores. Nas condições em que foi conduzido o experimento, os resultados obtidos permitiam concluir que a indução de copa por métodos químicos pode incrementar o crescimento do perímetro do tronco, reduzindo o período de imaturidade da seringueira e que a injúria ou morte da gema apical aumentam a susceptibilidade das copas a danos por vento. O melhor tratamento foi com daminozide a 2.000 ppm, que apresentou ganho de 25% no perímetro relativo do tronco em relação à testemunha. Os tratamentos com daminozide apresentaram ganhos em perímetro do tronco sem comprometer a resistência das copas a danos por vento. Os tratamentos com chlormequat e hidraliza maléica não apresentaram ganhos em perímetro do tronco sendo que o último comprometeu a resistência das copas a danos por vento. O perímetro do tronco está positivamente correlacionado com a altura da árvore, o comprimento da copa, o diâmetro médio da copa e a espessura de casca; e negativamente relacionado com a altura do tronco. |