Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Henrique Dias Sobral
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Orientador(a): |
Nascimento, Álvaro Pereira do |
Banca de defesa: |
Nascimento, Álvaro Pereira do,
Popinigis, Fabiane,
Ribeiro, Vanderlei Vazelesk,
Pedroza, Manoela da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13856
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Resumo: |
Esta dissertação analisa as experiências vividas por colonos no decurso da execução da colonização no Núcleo Colonial de Santa Cruz (NCSC), Estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 1930 e 1960. Movidos pela inquietação de compreender como aquele projeto se transformou em processo, a análise aqui realizada se dedica aos aspectos sócio-políticos da vida dos colonos de Santa Cruz, na tentativa de apreender as diversas formas de recepção, tradução e transformação das ordens federais nas terras da colônia. Destacando-se nesse processo as relações dialógicas dos colonos com os diferentes agentes sociais estabelecidos no núcleo, como administradores e empregados, investigamos ainda as relações desses camponeses com mediadores políticos como os jornais, parlamentares e presidentes. Cada um desses grupos com distintas compreensões e finalidades para a colonização protagonizaram intensos debates sobre colonização, e aspectos dela como a garantia de assistência social, técnica e pelo direito à propriedade da terra. Nos ocuparemos da análise desses conflitos sociais a partir da perspectiva do Teatro e o Contrateatro do Poder nos termos propostos por Edward Palmer Thompson. Sob essa perspectiva, investigaremos as formas de dominação e imposição do Estado e dos seus agentes na condução do projeto colonizacional, bem como as formas de luta e resistência dos colonos na execução de seus projetos pessoais de colonização, destacando as múltiplas formas de pressão e mobilização realizadas por esses sujeitos. Assim, procuramos também compreender as particularidades da luta desses camponeses a partir de suas realidades e modos de organização, coletivos e individuais, nas terras de Santa Cruz e Itaguaí. Por fim, se discutem os elementos geradores da ruptura dessa política e dessas relações, que implicaram em processos socioeconômicos de reconfiguração da região e de seus habitantes. As fontes utilizadas para essa pesquisa são: documentação oficial, jornais, cartas e entrevistas. |