Mulheres, vida religiosa e poderes locais: disputas em torno da fundação do Convento de Santa Teresa (Rio de Janeiro, 1742-1782)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Scheyla Taveira da lattes
Orientador(a): Gonçalves, Margareth de Almeida lattes
Banca de defesa: Gonçalves, Margareth de Almeida lattes, Gandelman, Luciana Mendes lattes, Martins, William de Souza lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13821
Resumo: Esta dissertação objetiva analisar a vida feminina em clausura na sociedade colonial da segunda metade do século XVIII (1742-1782), a partir da excepcionalidade da comunidade fundada por Jacinta Rodrigues Aires (que ficou conhecida como Jacinta de São José), uma instituição voltada para a vida religiosa, mas que funcionou quase quarenta anos sem a confirmação canônica de convento. O recorte temporal abrange desde a saída da jovem da casa de sua família até a confirmação canônica do Recolhimento enquanto Convento da Regra Reformada de Santa Teresa. Ao longo desta investigação, propomos reconstituir o grupo das primeiras Recolhidas, como essas mulheres constituíram-se sujeitos daquele espaço, assumiram votos simples e lutaram pela fundação do primeiro Convento Carmelita Descalço na América portuguesa. Além disso, contextualizar, na conjuntura dos principais acontecimentos, as redes de solidariedade e sociabilidade, compadrio religioso e espiritual, amizades e parentescos que favoreceram o fortalecimento e sua formalização institucional, bem como as oposições impostas pelas autoridades eclesiásticas à fundação de uma instituição ascética – eremita e cenobita