O bondinho de Santa Teresa: meio de transporte e patrimônio trilhando a memória e identidade do bairro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Viviane Fernandes
Orientador(a): Santos, Ynaê Lopes dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30309
Resumo: Esta dissertação pretende analisar o bondinho, enquanto meio de transporte e bem cultural, como elemento constitutivo para a memória e identidade de Santa Teresa, Rio de Janeiro, a fim de alcançarmos a produção de sentidos, significados e afetos, mobilizados pela Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa – AMAST, em prol do reestabelecimento do sistema de bonde ao bairro após o acidente ocorrido em 27 de agosto de 2011. Para tanto, iniciaremos com um panorama histórico construído a partir de discussões historiográficas, buscando esmiuçar o contexto de instalação, manutenção e permanência do bonde no bairro de Santa Teresa. Em seguida, levantarmos questões relativas a tragédia envolvendo o bonde nº 10 e a consequente suspensão do serviço, posto que desse momento em diante, houve uma intensificação dos embates entre associação de moradores e governo estadual representado pela empresa que administra o sistema, a Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística – CENTRAL. Interessa-nos, portanto, os diferentes interesses em disputa, ora em negociação e acordo, ora em confronto e denúncia, em outras palavras, as estratégias e táticas adotadas, as formas e os argumentos utilizados para reivindicar a retomada dos bondes aos trilhos de Santa Teresa atendendo as demandas políticas e econômicas, na mesma medida que as sociais e culturais. E, por fim, analisaremos as limitações do alcance do novo sistema de bondes, pensando o modelo de composição, percurso e custo, refletindo os ganhos e perdas no processo do pegar o bonde a partir de relatos de experiência permeados de afeto, nostalgia e resistência.