Influência do sistema renina angiotensina aldosterona periférico e central no desenvolvimento de insuficiência cardíaca em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Trindade, Daniel de Castro lattes
Orientador(a): Reis, Luis Carlos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14208
Resumo: O infarto do miocárdio foi induzido em ratos pela oclusão permanente da artéria coronária esquerda em duas diferentes etapas. Na primeira, os ratos infartados foram tratados (CAPoral, 2g/L água) ou não (INF) com captopril por via oral imediatamente após o infarto e durante todo período do experimento (21 dias). Na segunda etapa, os ratos infartados foram tratados com captopril (CAPicv, 2 μL 25mg/mL/ 12-12 horas) ou salina (SAL) intracerebroventricular (icv) durante cinco dias consecutivos. As avaliações funcionais foram realizadas por eletrocardiograma (ECG) e ecocardiografia (ECO) antes e ao final do experimento. O estudo comportamental de ingestão de água ou salina hipertônica foi realizado em gaiolas metabólicas individuais durante todo período de injeções icv. A avaliação post-mortem foi realizada no final de cada etapa. Os ECGs dos grupos INF, CAPoral, SAL e CAPicv apresentaram valores similares e indicativos de presença de infarto extenso do miocárdio como: diminuição da amplitude do índice QRS, presença de onda Q em D1 e desvio do vetor QRS para direita. As principais diferenças ao final do tratamento entre os grupos INF e CAPoral foram a prevenção do aumento da onda P no grupo CAPoral e a atenuação do desvio do vetor QRS para direita. Em relação aos animais da segunda etapa, não houve diferenças significativas entre os grupos. No ECO realizado na primeira etapa, o grupo CAPoral mostrou atenuação das dilatações do átrio e ventrículo esquerdos, melhora na fração de ejeção e normalização do padrão de enchimento ventricular analisados pela técnica de Doppler. Na segunda etapa, o ECO mostrou que o tratamento com captopril promoveu redução significativa da dilatação do ventrículo esquerdo e melhora do enchimento ventricular. O estudo da ingestão de fluidos mostrou que o grupo CAPicv apresentou menor ingestão de água quando comparado ao grupo SAL. O consumo de salina hipertônica não foi significativamente diferente entre os grupos SAL e CAPicv. O grupo CAPoral apresentou menor tamanho de infarto quando comparado ao grupo INF, o que não foi observado no grupo CAPicv, que apresentou tamanho de infarto similar ao grupo SAL no estudo histológico.