Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Rosane de Assis
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Orientador(a): |
Pereira, Luena Nascimento Nunes
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Banca de defesa: |
Reinheimer, Patricia,
Frade, Maria de Cássia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11432
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Resumo: |
O propósito deste estudo é pensar sobre as estratégias de produção e reprodução do patrimônio cultural em Laranjeiras, no Estado de Sergipe, manifestas nas tradições vivas presentes no cotidiano local, em particular, as oriundas do povoado da Mussuca, como a Dança de São Gonçalo do Amarante, o Samba de Coco e o Samba de Pareia. Estas danças servem como uma amostra das variedades de manifestações da cidade de Laranjeiras que continuam vivas neste lugar. Pretendemos estudar a relação entre estas danças e os festejos da cidade e as suas significações no contexto da produção do patrimônio e da memória local. A construção do processo político da dança como patrimônio e memória coletiva participa da criação dos bens culturais específicos desta cidade e estão em constante dialogo com os chamados “bens patrimoniais” já instituídos pelo estado de Sergipe e IPHAN. O Encontro Cultural, que ocorre há trinta e nove anos na primeira quinzena de janeiro, tem sido um espaço a partir do qual lideranças do povoado de Mussuca, em apresentação dos grupos de dança de São Gonçalo e do Samba de Coco e Samba de Pareia, têm entrado em contato com os poderes públicos de Sergipe, pesquisadores de outros estados e outros grupos de cultura popular de Sergipe e do restante do país. Pretendemos, a partir da etnografia sobre o Encontro Cultural de Laranjeiras e outras situações nas quais estas manifestações das tradições vivas acontecem; pensar de que forma estas danças de Laranjeiras/ Mussuca são utilizadas pelos gestores culturais do município. Como os brincantes destas manifestações vivenciam estas relações? E de que forma as tradições vivas e a memória dos brincantes podem vir a contribuir para este processo? |