A relação entre amor mundi e ação política na filosofia de Hannah Arendt

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Freitas, Natan Oliveira de lattes
Orientador(a): Costa, Affonso Henrique Vieira da lattes
Banca de defesa: Costa, Affonso Henrique Vieira da lattes, Duarte, Michelle Bobsin lattes, Fogel, Gilvan Luiz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20520
Resumo: Hannah Arendt, ao tratar acerca do conceito de amor, a partir da visão de Santo Agostinho, deu novas interpretações de cunho existencialista e fenomenológico a essa temática que possibilitou o repensar das sociedades contemporâneas, marcadas por conflitos sociais e crises humanitárias. Esta pesquisa tem por objetivo compreender como o conceito de amor caritas, tratada na filosofia agostiniana, se tornou relevante para o desenvolvimento do conceito de amor mundi arendtiano, capaz de influenciar as relações humanas e, sobretudo, a política. Nesse ínterim, também serão abordadas as concepções de totalitarismo, natalidade, liberdade, pluralidade e espaço público, encontradas nas obras posteriores à tese de doutorado de Hannah Arendt e nos escritos de Elizabeth Young-Bruehl, Karin Fry e de tantos outros especialistas, a fim de ter uma melhor compreensão acerca da ideia de vita socialis, brevemente tratada em sua primeira obra, e da importância da ação política para a comunidade humana. Portanto, este trabalho visa estabelecer uma relação entre a tese de doutorado e os escritos subsequentes de Arendt, por meio da conexão entre os conceitos de amor mundi e de ação política.