Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Maristela Peckle
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Orientador(a): |
Massard, Carlos Luiz |
Banca de defesa: |
Massard, Carlos Luiz,
Leite, Romário Cerqueira,
Labruna, Marcelo Bahia,
Dias, Roberto Júnio Pedroso,
Santos, Tiago Marques dos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9651
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Resumo: |
Os objetivos deste trabalho foram caracterizar molecularmente Theileria equi e Babesia caballi de amostras de equinos do Rio de Janeiro, bem como realizar um estudo da dinâmica da infecção de T. equi em Rhipicephalus (Boophilus) microplus. No primeiro capítulo realizou-se a caracterização molecular de um fragmento do gene rap-1 de B. caballi e a análise do grau de heterogeneidade do gene 18S rDNA em T. equi em amostras de equinos naturalmente infectados, do estado do Rio de janeiro. Foram obtidas vinte sequências do gene 18S rDNA de T. equi. As análises filogenéticas foram realizadas baseadas no ARB-Silva. Para a caracterização molecular de um fragmento do gene rap-1 de B. caballi foram utilizadas amostras positivas por cELISA e qPCR. Uma nested PCR foi desenvolvida para amplificar um fragmento do gene rap-1, e uma PCR convencional, para o gene completo. As sequências de aminoácidos e nucleotídeos sequenciados foram submetidas ao método Maximum-Likelihood. Na análise das sequências do 18S rDNA de T. equi, doze diferentes isolados foram observados em equinos no estado do Rio de Janeiro, sendo agrupados em dois dos três clados formados (I, II). As sequências de T. equi se agrupam dentro de um clado diferente dos demais Theilerídeos. Uma das 23 sequências de aminoácidos do gene rap-1 apresentou doze pontos de mutação. Na análise de agrupamentos, as amostras brasileiras agruparam no clado A, sendo estas analisadas como aminoácidos (152 aas) ou nucleotídeos (1244 pb). No segundo capítulo foram avaliados aspectos da dinâmica da infecção de T. equi em R. (B.) microplus alimentados em equino cronicamente infectado. Larvas de uma colônia livre de hemoparasitos foram utilizadas. Carrapatos e sangue do equino foram coletados de dois em dois dias. Os carrapatos foram dissecados e armazenados inteiros em “pools” de acordo com o dia pós-infestação, estágio evolutivo e gênero. Amostras de glândula salivar e ovário foram armazenados para Microscopia Eletrônica de Transmissão. As amostras foram testadas pela qPCR. Com relação aos carrapatos inteiros, mais de 90% das amostras foram positivas para T. equi. A carga parasitária média das amostras de carrapatos inteiros e glândulas salivares apresentaram aumento gradual com o avançar do período de alimentação. Das 45 amostras de glândula salivar, 77,78% foram positivas para T. equi e tiveram maior taxa de infecção no final do período experimental. Foi possível observar positividade em carrapatos recém emergidos, ninfas e adultos, indicando a ocorrência de transmissão transestadial. A positividade de amostras de ovários foi de 84,38%. A maior permanência de machos sobre o equino, associado à alta positividade deste tipo de amostra indicam que o macho pode ter participação significativa na transmissão. Visualizaram-se estruturas morfologicamente compatíveis com um piroplasma através de micrografia de transmissão em ovários e glândulas salivares de em R. (B.) microplus. A análise do gene 18S rDNA de T. equi e do gene rap-1 de B. caballi de amostras brasileiras demonstrou que diferentes isolados coexistem na mesma área. Experimentalmente, observou-se que R. (B.) microplus é capaz de se infectar com T. equi e que as formas multiplicam-se nas glândulas salivares e, possivelmente, em ovários. |