Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Castro, Maria Clara Spada de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Nascimento, Álvaro Pereira do
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Souza, Adriana Barreto de
,
Nascimento, Álvaro Pereira do
,
Toledo, Edilene Teresinha
,
Viscardi, Cláudia Maria Ribeiro
,
Romani, Carlo Maurizio
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15977
|
Resumo: |
Essa tese tem como tema a Revolta ocorrida no estado de São Paulo em julho de 1924. O objetivo da pesquisa foi compreender, sob a perspectiva da História Social, quem foram os envolvidos e quais circunstâncias os levaram a compor o movimento que buscava a derrubada do governo do então presidente da República Arthur Bernardes. Com a análise do processo judicial movido pelo Estado contra os revoltosos, foi possível verificarmos uma complexa diversidade de pessoas, sejam civis, membros do Exército ou da Força Pública, com origens sociais e perspectivas políticas plurais. A maioria destes implicados eram civis e sargentos, em contraposição a ideia clássica de que movimentos tenentistas seriam compostos por uma maioria de militares detentores da patente de tenente. O trabalho foi organizado em cinco capítulos. Com exceção do primeiro, que traça um panorama da Revolta e do processo judicial estudado, os outros quatro capítulos dedicam-se a compreender o movimento a partir dos indivíduos envolvidos: oficiais do Exército e da Força Pública (capítulo II); sargentos de ambas as corporações (capítulo III); civis brasileiros (capítulo IV) e estrangeiros (capítulo V). Com relação aos civis, destaca-se o fato de que não estavam restritos a dar apoio, mas possuíram uma ação ativa, envolvidos desde o planejamento e compondo batalhões no maior conflito urbano já registrado na história do Brasil Republicano. A pluralidade de sujeitos, de motivações e de expectativas emaranhadas nos faz pensar na existência de muitas revoltas dentro de uma só, com várias demandas e disputas. |