Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
MAYNARD, Andreza Santos Cruz |
Orientador(a): |
SILVA, Sílvia Cortez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7247
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a analisar o levante militar ocorrido em Sergipe em 1924. A Revolta de 13 de Julho aconteceu em meio às insurreições dos anos 20. Capitães e, sobretudo tenentes, lideraram esses movimentos que exigiam a moralização da política no país e o fim das humilhações que acreditavam estar sofrendo. Em Sergipe, quatro oficiais lideraram uma revolta com o intuito de apoiar os colegas de farda que haviam se rebelado em São Paulo. Nesse sentido, autoridades foram presas, edifícios foram ocupados e os legítimos defensores da república , como se autodenominavam os militares, passaram a ser, os representantes locais do Estado. Ciente das ações dos rebeldes, o governo federal tomou providências para resolver o problema. No dia 2 de Agosto de 1924 o levante militar chegou ao fim em Sergipe. Tratada como um simples reflexo da insurreição de 5 de julho deflagrada em São Paulo, a revolta sergipana aparece sem cores na historiografia, que acredita esgotar o tema a partir do caso paulista. No entanto jornais, relatórios, proclamações, boletins regimentais e correspondências elaboradas à época do levante apontam para aspectos inexplorados do chamado movimento tenentista . As contradições presentes na experiência sergipana indiciam essa nova história sobre o tenentismo . Através da análise da documentação foi possível identificar divergências entre o discurso e a prática dos rebelados, além de discrepâncias entre os objetivos dos líderes da revolta, e o entendimento que os voluntários tinham da mesma. E ainda que essas tenham sido características peculiares à revolta em Sergipe, elas chamam atenção para o fato de que embora os militares comungassem dos mesmos ideais, os levantes se desenvolveram dentro das possibilidades de cada região e, portanto, ocorreram de modos distintos |