Fatores motivacionais e principais barreiras para a prática de atividade física de estudantes de ensino superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Borges, Moisés Augusto de Oliveira lattes
Orientador(a): Souza, Wanderson Fernandes de lattes
Banca de defesa: Souza, Wanderson Fernandes de lattes, Ruffoni, Ricardo lattes, Lima, Vicente Pinheiro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20188
Resumo: Introdução: Estudantes universitários constituem uma população vulnerável para o comprometimento da sua saúde física, mental e social, aumentando o risco dessa população incorporar hábitos sedentários. Objetivo: Identificar os fatores motivacionais que levam estudantes de graduação de uma universidade pública brasileira a praticarem atividade física de esporte e lazer, dentro e fora da universidade, assim como as principais barreiras para a sua prática. Método: Participaram deste estudo 377 alunos de graduação, de ambos os gêneros e com 18 anos ou mais, sendo a seleção dos participantes por conveniência e estratificada por curso. Foram utilizados quatro questionários: um de informações gerais, um sobre o perfil de prática de atividade física, um de motivação (MPAM-R) e um sobre barreiras para a prática de atividade física. Resultados: Do total da amostra, 239 (63,4%) discentes praticavam atividade física antes de ingressar na UFRRJ. Sendo que, atualmente, o quantitativo de alunos fisicamente ativos é igual a 201 (53,32%). A respeito dos compromissos e atividades relacionadas ao ambiente acadêmico, 49,07% da amostra declarou impactar no seu tempo de prática de atividade física semanal. Acerca do estado de saúde atual, 44 (11,67%) estudantes apontaram para um estado de saúde ruim e 154 (40,85%) para um estado de saúde regular. Nessa perspectiva, é possível notar a correlação positiva significativa (<0,01) entre o estado atual de saúde dos respondentes e a prática regular de atividade física atual, demonstrando que a prática regular de atividade física está relacionada a autopercepção de um estado de saúde melhor. Assim, pensando a motivação à prática de atividade física, o fator Saúde obteve a maior média (5,82±1,01), seguido pelos fatores Diversão (5,18±1,56), Aparência (4,79±1,28), Competência (4,62±1,50) e Social (3,27±1,39). Na escala de Barreiras à Prática de Atividade Física, a amostra apresentou uma média de 32,87±14,86 pontos para a versão original da escala, e, 37,83±16,11 para a versão utilizada nesse estudo, acrescido de duas perguntas relacionadas a Universidade. verificou-se que as barreiras: Tempo dedicado aos estudos (n= 259; 68,70%), Jornada de trabalho extensiva (n= 209; 55,44%), Falta de energia (n= 189; 50,14%), Falta de recursos financeiros (n= 168; 44,56%) e Falta de incentivo da Universidade (n= 154; 40,85%), foram, nesta ordem, as cinco principais barreiras apontadas como impeditivos ou maiores responsáveis pela inatividade física ou insuficiência ativa da população deste estudo. Destaca-se o fato de 75,6% da amostra, que não praticam atividade física, relatarem que a barreira Falta de Recursos Financeiros sempre os dificulta na adesão ao exercício físico. Considerações Finais: A partir da análise da MPAM-R, verificou-se que o fator Saúde é o principal motivador para a amostra investigada, e o fato Social o de menor influência. Dentre as barreiras à prática, o Tempo Dedicado aos Estudos foi a barreira mais citada.