Análise descritiva do nível de atividade física em adolescentes de uma escola pública do distrito de Vila Nova Cachoeirinha em São Paulo, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ceschini, Fabio Luis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-16022007-132314/
Resumo: Introdução – A inatividade física tem se tornado um problema de saúde pública principalmente no período da adolescência. Objetivo – Descrever o nível de atividade física em escolares do ensino médio de uma escola da rede estadual de ensino localizada no distrito da Vila Nova Cachoeirinha em São Paulo. Métodos – A amostra foi constituída por 775 adolescentes do ensino médio de uma escola da rede estadual de ensino localizada no distrito da Vila Nova Cachoeirinha em São Paulo. Para coleta de dados foi utilizado o questionário de avaliação da atividade física proposto por FLORINDO et al. (2006), um questionário de avaliação sócio-econômica (ABEP) e parte do questionário de avaliação sobre condições de saúde (MINISTÈRIO DA SAÚDE, 2004). Foi definido como fisicamente inativo o adolescente que se envolveu por um tempo menor do que 300 minutos por semana em atividades físicas, exercícios ou praticas esportivas. Para comparação das proporções foi utilizado o teste Qui-quadrado com nível de significância de p<0,05. Resultados – A proporção de inatividade física nos adolescentes foi de 64,3% (IC 95%: 61,7-66,9). O percentual de inatividade física esteve positivamente associado ao período de estudo, à série acadêmica do aluno, ao grupo etário mais velho, ao nível sócio-econômico, ao uso de tabaco e bebidas alcoólicas, a não participação nas aulas de Educação Física, a falta de incentivo dos pais para a prática de atividades física e ao maior tempo de TV. Por outro lado, o percentual de inatividade física esteve negativamente associado à quantidade de modalidades esportivas praticadas pelos adolescentes e ao tempo de uso de vídeo game/computador. Conclusão - A proporção de adolescentes inativos foi elevada na maioria das variáveis avaliadas, o que demonstra que este grupo apresenta um elevado potencial para o desenvolvimento de programas de intervenção com o objetivo de aumentar o nível de atividade física.