Variação morfológica do plexo braquial em quatro espécies de morcegos filostomídeos (Chiroptera, Phyllostomidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Toledo, Karen dos Santos lattes
Orientador(a): Peracchi, Adriano Lúcio lattes
Banca de defesa: Peracchi, Adriano Lucio, Branco, Érika Renata, Louzada, Nathália Siqueira Veríssimo, Ventura, Adriana, Dias, Daniela
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10786
Resumo: Apesar das marcantes modificações morfológicas sofridas pelos membros torácicos dos morcegos, informações acerca do plexo braquial desse grupo ainda são escassas. Esse trabalho teve como objetivo descrever a origem, composição e distribuição dessa rede nervosa em quatro representantes da família Phyllostomidae. Para tal, foram dissecados ambos os antímeros de seis Artibeus lituratus, cinco Desmodus rotundus, sete Glossophaga soricina e cinco Phyllostomus hastatus, todos machos adultos oriundos da Coleção Adriano Lúcio Peracchi (UFRRJ). Após a exposição completa da rede nervosa, constatei que o plexo braquial de D. rotundus e P. hastatus forma-se a partir das mesmas raízes (C5 a T1), enquanto o quarto nervo espinhal cervical e o segundo nervo espinhal torácico encontram-se presentes em G. soricina (C4 a T1) e A. lituratus (C5 a T2), respectivamente. Houve variação intraespecífica e assimetria tanto na origem quanto nas combinações dos segmentos nervosos para a formação dos nervos, mas a distribuição para os músculos-alvo e patágios mostrou-se mais conservada. Os dados aqui apresentados suportam a presença de dois padrões de distribuição dos nervos para os músculos em Chiroptera, e a inervação das membranas parece ser explicada pela embriogênese. Embora o plexo braquial dos filostomídeos seja similar ao dos demais Laurasiatheria terrestres, aspectos identificados nesses morcegos, e que parecem ser exclusivos da ordem, podem estar relacionados a características anatômicas dos membros torácicos funcionalmente ligadas ao voo.